segunda-feira, 12 de março de 2012

Médico é agredido por Diretor da OS dentro do IMIP

NO IMIP A LEI NÃO VALE!

Trazemos ao conhecimento de todos os últimos acontecimentos no Imip, uma “organização social” (OS) privada, das maiores do Brasil, que hoje tem contrato bilionário com o governo de Pernambuco e se expande por outros estados. Será que ela quer substituir o SUS?
Parece que estamos diante de mais um capítulo da história da privatização na saúde.
Pensávamos que a cruel ditadura (militar), que tanto mal fez ao Brasil, tinha acabado. Parece que não acabou para alguns (civis)!
No dia de ontem, 09.03.2012, registramos uma ocorrência destemperada na citada organização social: agressão física e moral a um médico pelo superintendente do referido Imip, além de constrangimento e intimidação a outros médicos.
Membros de uma chapa de oposição ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco foram ao Hospital-sede do Imip fazer campanha, e lá chegando se dividiram, alguns foram aos andares do ambulatório conversar com os colegas e distribuir panfletos, e o candidato a presidente junto com sua candidata a vice-presidente se dirigiram à superintendência, para cumprimentar o responsável pela instituição e solicitar autorização nos cartazes a serem afixados. Na ante-sala do superintendente Gilliatt Falbo, o médico Antonio Jordão foi recebido com agressões verbais e física por parte do mesmo, sendo atacado pelas costas. A seguir foi mandado se retirar do hospital, sob a ameaça dos vigilantes. O relato encontra-se registrado em Depoimento Policial em link abaixo. Jordão é candidato à presidência do Simepe em uma das chapas, e atribui a violência gratuita e injustificável do superintendente ao conteúdo de sua carta-programa e às críticas e ações contra a privatização no estado. Jordão é um dos coordenadores da Frente Pernambucana em Defesa do SUS e contra a Privatização.
Depois da agressão, todos os médicos da CHAPA 2 do Simepe foram expulsos do hospital privado - que funciona com recursos exclusivamente públicos - por outro médico, Geraldo Furtado, e conduzidos por vigilantes do Imip para fora do nosocômio. Os médicos foram à Delegacia, Jordão foi submetido a exame traumatológico no IML e prestou depoimento depois.
Diante desta injustiça, nos indagamos em qual Estado de Direito estamos, qual o futuro do movimento sindical, já que resta comprometido o exercício da função sindical, o critério da atividade pública, os direitos constitucionais individuais e coletivos, e mesmo a integridade física e moral. Que tempos de democracia são esses que vivemos?


Estão disponíveis a seguir o documento policial e a entrevista na radio Jornal do Commercio.


Clique ---------> Documento Policial

Clique ---------> Entrevista na Rádio

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