sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para conhecimento e divulgacao.

Att
Aline Gurgel



Posted: 21 Nov 2011 04:25 PM PST
Publicado em novembro 11, 2011 por HC

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no último dia 19 de outubro, um estudo sobre o saneamento básico no país. Nele, um fato soa um tanto quanto curioso: constata que os resíduos de agrotóxicos são a segunda principal fonte de contaminação das águas brasileiras, atrás apenas do esgoto sanitário.

A análise apresenta ainda que, com 6,24%, os agrotóxicos ficaram a frente dos despejos industriais e da atividade mineradora como origens de contaminação. O uso indiscriminado dessas substâncias acaba afetando tanto a vida quanto a saúde da população.

A doutora Silvia Brandalise, presidente do Centro Boldrini, especializado em câncer infantil, localizado em Campinas e professora de Ciências Médicas da Unicamp, diz que por ser um composto derivado de benzeno, o agrotóxico é extremamente prejudicial à saúde, podendo disseminar o câncer. “O agrotóxico, a maior parte deles, tem como matéria-prima básica os derivados de benzeno. Os derivados de benzeno têm como ação importante a quebra de cromátides, que são elementos que compõem o cromossoma. Uma exposição aos derivados de benzeno ou à radiação, você consegue fazer uma mutação. Sendo assim, o câncer e outras doenças, que são mutações sucessivas, vão acontecendo na célula cronicamente exposta a esses produtos”, explica.

A utilização dos agrotóxicos em larga escala na agricultura chegou a tal ponto que é preciso parar com o despejo desses produtos, segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), Rosany Bochner. “A verdade é que chegamos a um limite. Não tem mais como falarmos apenas em diminuir ou usar outro tipo. É preciso acabar com o uso. Acreditamos que é necessário até mudar a maneira de como o Brasil lida com a produção de alimentos. Seria uma revolução maior”, afirma a coordenadora.

Outro grande problema apontado por Rosany é a questão dos alimentos geneticamente modificados, pelo fato de utilizarem “muito agrotóxico para o seu cultivo, em especial a soja. Com isso, toda a soja carrega uma quantidade enorme de produtos químicos na sua composição. Sem contar que os produtores que não utilizam os transgênicos, mas possuem agricultores vizinhos que os produzem, acabam por ter suas plantações também contaminadas”, explica.

Ainda segundo a coordenadora, o Brasil se habituou a utilizar a monocultura como forma predominante nas plantações, o que força os agricultores a aplicar os agrotóxicos.

“O que é proposto por especialistas de produção é a agroecologia. Entretanto, esse conceito iria mexer em uma questão cultural, já que hoje você tem todo mundo comendo a mesma coisa o tempo todo. Não há mais a produção de uma fruta, por exemplo, em determinada época do ano, e sim, a produção dela o ano inteiro, por conta da manipulação”, acrescenta Rosany.

Saúde

Chamados pela indústria de “defensivos agrícolas”, o uso de pesticidas ainda podem provocar danos na medula, a ponto de um transplante se fazer necessário. “O defensivo agrícola é um veneno para o homem, pois ele altera o cromossomo da célula. Uma das ações que ele faz no ser humano é diminuir a produção dos glóbulos brancos. Com a queda de glóbulos brancos, a imunidade cai. Isso provoca uma aplasia de medula, quer dizer, a medula óssea não produz mais os elementos do sangue. Nesse cenário, que é uma destruição global da medula óssea, só o transplante de medula pode resolver”, relata Brandalise.

Diversos estudos já comprovaram que foi detectada uma quantidade significativa de agrotóxicos em águas da chuva. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), existem teses que já provaram que essas toxinas foram encontradas no leite materno, o que prejudica na formação do bebê. Tanto para médicos, quanto para especialistas, a fiscalização das leis que regulamentam o uso dos agrotóxicos, e até a extinção deles, é essencial para que a saúde da população seja a prioridade na hora de se produzir um alimento.

Todavia, mesmo as legislações já vigentes que regulam a utilização desses produtos são pouco respeitadas pelo setor. “Existe legislação que proíbe a pulverização com veneno uma árvore que já tem frutos, por exemplo. Mas na prática se vê aviões pulverizando pés de banana, de laranja, etc., já com o fruto na árvore. Ou seja, a quantidade de derivado de benzeno que vai ficar nessa fruta é enorme”, salienta a doutora.

Além do fato de existirem diversos “produtos que estão com a quantidade muito maior de agrotóxico do que seria permitida pela Vigilância Sanitária. Nisso, os consumidores ingerem uma hortaliça ou uma verdura com um altíssimo teor”, enfatiza.


Intimidação
No entanto, apesar de já existirem diversos estudos que relacionam a contaminação da água por venenos agrícolas, Rosany destaca a dificuldade que há em associar causa e efeito nessa questão.

“O Sinitox registrava apenas intoxicações agudas. Contudo, com a contaminação da água, pode-se levar uma população a desenvolver uma desintoxicação que será crônica. O sistema de saúde não irá registrar essa intoxicação como causada pelos agrotóxicos, pois ao longo do tempo é que irão aparecer os problemas. Verificar esse nexo causal, provar que existe essa relação, é muito difícil”, explica.


“É nessa incerteza que as indústrias se beneficiam, porque quando se vai fazer qualquer tipo de denúncia, ela exige que tenha uma comprovação de nexo causal. Como ainda não se tem essa relação, essas empresas acabam entrando na justiça contra quem declarou qualquer coisa, intimidando as pessoas de fazerem qualquer tipo de declaração. E por essa pressão, as pessoas acabam não falando sobre o assunto”, conclui.


Por Leandro Carrasco, do MAB-Movimento dos Atingidos por Barragens.

EcoDebate, 11/11/2011


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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Comunicado da FEPEACS

     AUDIÊNCIA COM O GOVERNADOR 

     Na oportunidade a Federação recebeu do Secretario Estadual da Saúde um quite fardamento conforme foto abaixo, o mesmo é composto de duas camisas, um boné, um jaleco e uma bolsa, este quite esta a disposição dos Municípios, onde os secretários municipais devem fazer solicitação a secretaria estadual de saúde, no setor da atenção primaria, com o numero de ACS e ACE, para que a mesma providencie o referido fardamento. 
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     Também  ficou acordado com a gerente da atenção primaria, Drª. Afra Suassuna e o Presidente da Federação, que ate o dia 15 de dezembro de 2011, ira acontecer uma reunião com a mesma para tratarmos dos assuntos, 2ª e 3ª etapa do curso de qualificação Técnica para os Agentes Comunitários de Saúde de nosso Estado, bem como a participação da mesma na plenária anual de sócios que ira acontecer em fevereiro 2012.
 
     Como consta na foto a nossa Federação teve acento marcado na primeira fila, ressaltando o compromisso e a representatividade da Federação em nosso Estado.
 
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     Em sua fala o Governador afirmou o compromisso com a saúde publica de nosso Estado, enfatizando os relevantes serviços prestados pela atenção primária, onde os profissionais devem ser capacitados e bem remunerados para atender bem a população mais carente de nosso Estado.
     Em tempo informo a todos que assim que estiver de Posse da portaria enviarei a todos. 
     Manuel Lima
     Presidente

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Informativo da FEPEACS

NOTA TÉCNICA
     A Atenção Primária à Saúde (APS) é área estratégica para a organização do SUS, por ser preferencialmente o primeiro contato do usuário com o sistema de saúde, e por ter o papel de coordenar o cuidado oferecido nos demais serviços de saúde. A principal estratégia para organização da APS no SUS é a Estratégia Saúde da Família, que consiste na implantação de equipes multiprofissionais que atuam em território definido e população adstrita, desenvolvendo ações de promoção da saúde e prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças. As Equipes de Saúde da Família (ESF), Equipes de Saúde Bucal (ESB) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) devem resolver aproximadamente 80% dos problemas de saúde apresentados pela população. Os resultados desta estratégia foram bastante evidenciados nos últimos anos. Entre estes, podemos destacar a redução da mortalidade infantil, a redução das internações hospitalares em decorrência do diabetes e do acidente vascular cerebral (AVC), a redução da proporção de crianças abaixo de 5 anos com baixo peso, o aumento das coberturas vacinais em crianças menores de 1 ano, entre outros.
     Em Pernambuco a Estratégia Saúde da Família está presente em todos os municípios e cobre 68% da população, apresentando um crescimento de 17,34% (aproximadamente 1.495.396 pernambucanos) nos últimos 5 anos. A distribuição das ESF, ESB e NASF nas regionais de saúde está descrita na tabela anexa (referente ao mês de Setembro/2011).
     O financiamento da APS é de responsabilidade dos três entes federados: municípios, estados e governo federal. A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) estabeleceu sua participação neste financiamento através do Decreto 30.353/2007 e da Portaria nº 720/2007.
     Entendendo a necessidade de ampliar sua participação no financiamento da APS nos municípios do estado, o Governo Estadual por meio da SES-PE pactuou com os municípios do estado a ampliação do volume de recursos financeiros investidos, tornar este financiamento mais adequado às necessidades dos gestores municipais e principalmente da população pernambucana.
          Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite realizada em 17/10/11, foi aprovada a implantação do Piso Estadual da Atenção Primária pela SES-PE, a partir do corrente ano (retroativo ao mês de janeiro). O piso é composto por dois componentes: um geral (componente I) para todos os municípios e outro (componente II) para 168 municípios que detém IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) menor que o IDH do estado (0,705). Além do Piso Estadual de Atenção Primária, que terá recursos da ordem de R$ 10 milhões, foi pactuada também a implantação do financiamento municipal por desempenho da APS, com recursos da ordem de R$ 10 milhões para o conjunto de municípios do estado, cujo valor dependerá do resultado de cada município em indicadores de saúde relacionados à APS, como percentuais de gestantes com pré-natal em dia, pessoas com hipertensão arterial e diabetes acompanhadas, crianças com vacinação em dia, entre outros.
      Ao instituir o repasse de recursos per capita e mensal para todos os municípios do estado, a SES-PE contribui com a organização de ações de APS. O direcionamento de recursos adicionais aos municípios com IDH abaixo do patamar estadual atende ao princípio da equidade, priorizando aqueles que apresentam situação sócio-econômica e de saúde mais vulnerável. Ainda, ao incluir um componente de financiamento por desempenho, a SES-PE induz a melhoria dos indicadores de saúde estratégicos para o fortalecimento da APS. 










 
Anexo: Distribuição das ESF, ESB e NASF nas regionais de saúde, Pernambuco, setembro/2011
GERESACSEquipe de Saúde da FamíliaEquipe de Saúde BucalNASF
Implantado% de cobertura da população estimadaImplantado% de cobertura da população estimadaImplantado
I532274,6564055,62369          57
II180499,7226194,93194          19
III119899,9816588,63141          15
IV211487,2424162,26194          13
V106997,0914285,21119            9
VI71296,7410182,1291            7
VII3221004392,6038            2
VIII79997,066752,3451            7
IX7231009688,3658            7
X4381005689,5643            1
XI46499,854969,2738            2
TOTAL1496586,35186168,011336        139

DF concentra ações contra dengue em áreas mais vulneráveis
19 de novembro de 2011  15h02

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Estação Central do metrô em Brasília é sede do estande da 3ª Semana de Prevenção da Dengue do Distrito Federal. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Estação Central do metrô em Brasília é sede do estande da 3ª Semana de Prevenção da Dengue do Distrito Federal
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No Distrito Federal, a 3ª Semana de Prevenção da Dengue, que tem ações voltadas para as áreas mais vulneráveis à doença, foi aberta na manhã deste sábado na Estação Central do metrô, na Rodoviária do Plano Piloto. No local, foi instalado um estande com exposição dialogada e distribuição de panfletos informativos sobre criadouros e fases do Aedes aegypti.
A programação cobre as regiões administrativas e cidades do Entorno do Distrito Federal. No município goiano de São Sebastião, por exemplo, as atividades começaram às 8h, em frente ao centro de saúde, com panfletagem e manejo ambiental para recolhimento de materiais inservíveis que acumulam água. As ações serão realizadas também nos bairros Centro, Tradicional, Morro Azul, Bom Sucesso e Residencial Oeste da cidade, com a participação da Administração Regional, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Programa Saúde da Família, Conselho de Saúde, Vigilância Epidemiológica e Vigilância Ambiental.
Desta vez, explica Ailton Domício da Silva, coordenador-geral do Programa de Prevenção e Controle da Dengue, serão intensificadas as iniciativas nas áreas mais vulneráveis. De segunda a sexta-feira (21 a 25 de novembro), em estande que será montado na Praça do Relógio em Taguatinga, técnicos informarão a população sobre como identificar criadouros e as fases de desenvolvimento do mosquito.
No Paranoá e em Itapoã, até o próximo sábado a Administração Regional e o SLU percorrerão as diversas quadras para limpar bueiros e bocas de lobo, além de retirar lixo das ruas. A prevenção da dengue também será levada às escolas locais, com apresentação do vídeo "Todos contra a dengue" durante a semana. Na terça e na quarta, servidores da Administração Regional, Núcleo Regional de Vigilância Ambiental e Programa Saúde da Família distribuirão folhetos informativos no comércio do Paranoá. A Rádio Paranoá divulgará, diversas vezes em sua programação, o Rap da Dengue, com o objetivo de informar sobre as ações em andamento, além de alertar para os perigos da doença.
A Administração Regional, o Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, o Programa Agente Comunitário de Saúde, o SLU, a Polícia Militar, a Coordenadoria de Cidades e prefeituras de quadras participarão da Semana de Prevenção da Dengue nas quadras 15 e 16 da Estrutural. A programação inclui atividades de manejo ambiental para recolhimento de materiais inservíveis que acumulam água, panfletagem, inspeção de imóveis e orientação preventiva para dengue, leptospirose, leishmaniose visceral, além de coleta de sangue de cães com suspeita de leishmaniose.
Em Samambaia, as ações de combate a dengue serão levadas às quadras 317, 115 e 315. De segunda a sexta-feira, a Administração Regional, a Vigilância Ambiental, o SLU, o Programa Agente Comunitário de Saúde e o Conselho de Saúde vão alertar a população sobre medidas para evitar a dengue, além de fazer uma limpeza geral nas quadras para retirada de lixo e entulho. Dia 26, das 8h às 12h, as ações serão concentradas nas quadras 421 e 423.
Agência Brasil

Chegada do vírus tipo 4 da dengue no DF é questão de tempo, diz GDF


Goiás confirmou a primeira infecção pelo sorotipo 4 no início deste mês.Coordenador de prevenção diz que vigilância será intensificada no DF. 

O coordenador do Programa de Prevenção e Controle da Dengue da Secretaria de Saúde, Ailton Domício, afirmou que a chegada do vírus tipo 4 da doença no Distrito Federal é “uma questão de tempo”. No dia 11 de novembro, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás confirmou a primeira infecção pelo sorotipo no estado.

“A tendência é que chegue ao DF muito em breve. Estamos intensificando a vigilância para identificá-lo assim que ele chegar aqui”, disse Domício.

dengue (Foto: Arte/G1)
Segundo o coordenador, não há ações da Secretaria de Saúde para barrar a chegada da variação nem evitar o contágio. “Não há necessidade [...], até porque ele não produz uma doença mais grave do que os outros sorotipos.”
Domício disse ainda que o exame de isolamento viral leva em torno de 21 dias para apontar por qual sorotipo da doença uma pessoa foi infectada. “ Isso torna inócua uma tentativa de bloquear a circulação dele”, completou.

Até 8 de novembro, o DF registrou 1.257 casos confirmados de dengue. Foram 889 com transmissão interna e outros 568 importados. O coordenador Domício afirmou que todas as infecções ocorreram pelo sorotipo 1 da doença. As cidades com maior registro de casos são Samambaia, com 212 confirmações, e Planaltina, com 164.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal antecipou para este sábado (19) o início da terceira Semana de Prevenção da Dengue, que começaria apenas na segunda. A data marca o dia nacional de combate à doença, celebrado no penúltimo sábado do mês de novembro.
 


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A PREFEITURA MUNICIPAL DE NAZARÉ DA MATA EM PARCERIA COM O MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO/MDA, INCRA/PE E O BANCO DO NORDESTE REALIZARAM O "PROGRAMA NACIONAL DE DOCUMENTAÇÃO DA TRABALHADORA RURAL- PNDTR" NOS DIAS 09 E 10 DE NOVEMBRO DE 2011 NO MUNICÍPIO DE NAZARÉ DA MATA.
A Superintendência Regional do INCRA de Pernambuco SR (03)/PE vem executando o "Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural - PNDTR", fruto de parcerias e acordos de cooperação técnicas firmados entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA, INCRA e outros Ministérios como o da Justiça, Previdência Social, Trabalho e Emprego. Além do Banco do Nordeste do Brasil, FERC e Governo do Estado.
O referido programa tem como objetivo possibilitar o acesso a documentação civil básica e trabalhista como:
Carteira de Identidade, Registro de Nascimento e Carteira de Trabalho às mulheres trabalhadoras rurais, prioritariamente as assentadas do Programa de Reforma Agrária e Agricultoras Familiares, além de atender a comunidades quilombolas, pescadoras e indígenas.
Diante do exposto informamos que a realização do multirão de documentação aconteceu nos dias 09 e 10 de novembro de 2011 no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nazaré da Mata e no Assentamento Camarazal, para o qual foi solicitado o apoio da Prefeitura Municipal de Nazaré da Mata, sobretudo no que se refere a divulgação do evento junto ao público alvo através de escolas, rádios, carros de som, apoio da secretaria de saúde, secretaria de Ação Social, Secretaria de Governo, agente ambiental e outros.
Foram disponibilizados no local do multirão fotos 3x4, xerox e toda documentação a custo zero.
Fonte: Luíz Aroldo Rezende de Lima / Superintendente Regional do INCRA/PE.
Créditos das Imagens: Fotos / Careca Fotografias.
Comissão aprova isenção de tributos em motos para agentes de saúde

Saulo Cruz, Amauri Teixeira apresentou substitutivo a duas propostas sobre o tema.A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (9) proposta que isenta de IPI, PIS/Pasep e Cofins as bicicletas e motos adquiridas por agentes de saúde e os agentes de combate a endemias (mata-mosquitos) na compra de bicicletas e motos de até 125 cilindradas.
A isenção não atinge as matérias-primas, a embalagem e o material secundário utilizados na fabricação desses produtos. 
Caberá ao Poder Executivo fazer a estimativa do montante da renúncia fiscal decorrente da proposta, caso seja transformada em lei. A proposta, que altera a Lei 10.865/04, ainda acaba com isenção do PIS/Pasep e da Cofins para próteses, artigos e aparelhos ortopédicos para fraturas.

O texto aprovado é um substitutivo do relator na comissão, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), aos Projetos de Lei 902/11, do deputado Geraldo Resende (PMDB- MS), e 949/11, do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).
Pelo texto, as motos devem ser adquiridas pelas prefeituras, pelos agentes comunitários de saúde e os de combate às endemias ou pelos respectivos órgãos de classe estaduais. A proposta original previa a aquisição apenas pelos próprios agentes. Já as bicicletas deverão ser compradas pelas prefeituras ou pelos agentes. No primeiro projeto, o direito também era restrito aos agentes. “Acreditamos que o executivo municipal também deve gozar das mesmas isenções para incentivar a aquisição dos bens para uso dos agentes”, disse Amauri Teixeira.
Vínculo exclusivo
O substitutivo inclui ainda a obrigatoriedade de comprovação de vínculo exclusivo de trabalho dos agentes com o Sistema Único de Saúde (SUS) e proíbe a venda, pelo prazo de três anos depois da compra, dos veículos adquiridos com a isenção.







Meta de Papanicolau atinge 71% em faixa prioritária

Balanço do Ministério da Saúde tem foco nos cânceres de colo do útero e mama. Entram em consulta pública regras para melhorar qualidade das mamografias enviado por Mario Lobato Dados inéditos do Ministério da Saúde revelam que, somente no primeiro...
Balanço do Ministério da Saúde tem foco nos cânceres de colo do útero e mama. Entram em consulta pública regras para melhorar qualidade das mamografias
enviado por Mario Lobato
Dados inéditos do Ministério da Saúde revelam que, somente no primeiro semestre de 2011, foram realizados mais de 5,6 milhões de exames de citologia, o conhecido exame de preventivo contra o câncer de colo de útero ou de Papanicolau. Para o público prioritário, mulheres entre 25 e 64 anos, desse total, foram realizadas 4,3 milhões de exames, o que corresponde a 71% da meta – a geral ficou em 47%, no período. Esse grupo concentra o maior risco e a maior incidência da doença. Em julho, a faixa de rastreamento prioritária foi ampliada. Para mamografia, meta para faixa prioritária atingiu 50%. Nesta sexta-feira (11), o ministério lançou consulta pública para melhorar qualidade das mamografias.  
 O Papanicolau é um exame laboratorial realizado com o objetivo de prevenir e detectar precocemente o câncer de colo do útero. Por detectar lesões precursoras, a sua realização periódica concorre para o tratamento nesta fase, reduzindo a incidência de casos novos e, consequentemente, a mortalidade por esse tumor. Em março, o Ministério da Saúde lançou a rede para a Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Mama e de Útero.
 “Os dados mostram que estamos firmes no objetivo de compor um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e de colo do útero. Queremos garantir serviços de qualidade no Sistema Único de Saúde”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 Para as ações de detecção de câncer de colo do útero, que provoca mais de 18 mil novos casos por ano, com 4,9 mil óbitos (2010 preliminar), o investimento é de R$ 93,9 milhões em 2011. O previsto é aplicar R$ 382,4 milhões até 2014.
 MAMOGRAFIAS - Os dados do Ministério da Saúde mostram também que, no primeiro semestre, foram realizados mais de 1,6 milhão de mamografias de rastreamento, para a detecção de câncer de mama, o que corresponde a 43% da meta de realizar 3,8 milhões de exames este ano.
 Do total de exames de mama em 2011, mais de 8,8 mil foram realizados em mulheres na faixa etária entre 50 a 69 anos, grupo que concentra a maior número de casos. Isso representa 50% da meta para este grupo. No primeiro semestre de 2010 o percentual foi de 41%.
 O câncer de mama é o que mais mata as mulheres entre os cânceres que as acometem. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, o Brasil deve registrar 49,2 mil casos novos em 2011. Em 2010, 12.638 brasileiras perderam a vida vítimas desta doença.
 Neste ano, o investimento total nas ações de detecção é de R$ 201,2 milhões. Até 2014, serão R$ 754,9 milhões.
 Consulta – A partir desta sexta (11), o Ministério coloca dois documentos em consulta pública: Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM) e os Requisitos de Qualidade dos Exames e dos Laudos de Mamografia.
 O objetivo da consulta é consolidar um programa nacional para garantir a qualidade dos exames oferecidos à população e minimizar o grau de risco associado ao uso dos raios-X na mamografia. A consulta pública terá duração de 20 dias e está disponível no endereço: http://www.saude.gov.br/consultapublica.
 A consulta integra uma proposta para melhorar o atendimento aos pacientes que procuram o SUS, por intermédio de ações que reformulam o atendimento, com a adoção de melhores estratégias de diagnóstico e tratamento, capacitação e qualificação de profissionais, entre outras.
 De acordo o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia – que inclui o Programa de Garantia da Qualidade, da ANVISA, e a qualidade da imagem e do laudo mamográficos – também se constituirá em um instrumento para monitoramento da situação dos mamógrafos existentes na rede de atenção à saúde. “Precisamos garantir e melhorar o acesso aos exames. Para isso, é necessário garantir a qualidade do serviço, desde o momento que o paciente é diagnosticado ao tratamento integral oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS). Não tínhamos um programa de qualidade, e o Programa vem justamente atender essa deficiência”, garante.
 Investimento – O Ministério da Saúde lançou, em março deste ano, o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama, que terá investimentos de R$ 4,5 bilhões, até 2014. O objetivo é reduzir a mortalidade pelos dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.
 Para tanto, o Ministério vai concentrar esforços nas ações de ampliação, qualificação, prevenção, detecção, tratamento e acompanhamento dos casos de cânceres de mama e colo do útero.
 Do total até 2014, R$ 576 milhões serão aplicados na implantação de 32 serviços de radioterapia em centros de oncologia, na atualização tecnológica de 48 serviços de radioterapia já existentes.
 Também está prevista a implantação de 50 novos centros especializados em diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de 20, do câncer do colo do útero, nos próximos três anos, respectivamente no valor de R$ 50 milhões e R$ 2 milhões de investimento.
 Para obter recursos, estados, municípios e instituições públicas ou filantrópicas devem apresentar propostas ao MS, nos sistemas informatizados de convênios (SICONV, SISPAG ou GESCON).