domingo, 15 de dezembro de 2013

Esse é nosso Brasil....até onde vamos chegar...

GATO RECEBE BOLSA FAMÍLIA.

FOTO: DIVULGAÇÃO.

Billy, um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês. 

A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o programa no caso de crianças: "Mas o Billy é meu gato", disse a dona da casa ao agente. 

Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que o casal não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo. 

O golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no lugar. Mas já era tarde. No início desta semana o "pai" do gato Billy acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente. 


FONTE: BAHIA NOTÍCIAS.

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ladrão se desfaça de acs e rouba residência..

25/10/2013 13h54 - Atualizado em 25/10/2013 13h54

Câmeras mostram falso agente render família e roubar R$ 350 mil no Piauí

Homem se passou por agente de saúde e entrou com mais dois comparsas.
Câmeras de segurança do local filmaram a ação criminosa.

Ellyo Teixeira e Gilcilene AraújoDo G1 PI
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Cofre foi arrombado pelos bandidos (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Cofre foi arrombado pelos bandidos (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Uma família que reside no bairro Pirajá, Zona Norte de Teresina, passou por momentos de terror nessa quinta-feira (24). Um homem que se passava por agente comunitário de saúde pediu para entrar e, acompanhado por dois comparsas, anunciou o assalto. Segundo Soyane Rebelo, proprietária da casa, o bando conseguiu levar cerca de R$ 350 mil em joiais que estavam guardadas no cofre. Além dela, também estavam em poder dos assaltantes a filha de um ano e a empregada doméstica.
Câmeras de segurança do local filmaram toda a ação criminosa. O assalto durou cerca de sete minutos. As imagens mostram o assaltante entrando na casa e rendendo as vítimas. Também é possível ver na filmagem um carro do Ronda Cidadão passando em frente à residência.
Soyane Rebelo revelou que estava com a filha no colo quando os criminosos apontaram uma arma para a sua cabeça. “Eles só queriam saber onde ficava o cofre. Levaram as joais avaliadas em R$ 350 mil, no entanto, minha única preocupação era minha filha de um ano de idade. Agora, eu tenho medo de abrir o portão de casa porque não sei mais quem é  profissional e quem é bandido”, relata Soyane.
A empregada doméstica Luiza Alves disse que tentou ligar para a polícia, mas não houve tempo. “O falso agente chegou perguntando pela dona da casa e, em seguida, apontou uma arma para mim. Depois disso, outros dois apareceram e conseguiram entrar. Estou assustada com tudo isso porque os criminosos foram muitos agressivos, eles falavam palavrões a todo instante”, conta.
Mãe que estava com a filha de um ano no colo teve a arma apontada para a cabeça (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Mãe estava com a filha de um ano quando teve a arma
apontada para a cabeça (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
O episódio preocupa a gerente de fiscalização da Zoonoses Oriana  Bezerra Lima. De acordo com ela, a população pode impedir a entrada dos agentes comunitários de saúde.
“Com a chegada do período chuvoso nossos funcionários precisam verificar os focos de dengue nas casas. Mas, com esse assalto, pode ser que não tenhamos mais acesso às residências mesmo com a identificação porque os bandidos estão usando nossos fardamentos”, disse Oriana.

Ainda confome a gerente, a população pode solicitar o número do crachá do funcionário e verificar junto a central de Zoonoses se a pessoa trabalha realmente no órgão.

Deputado defende o piso dos acs e ace.

25/10/13, 13:18

Deputado quer que União pague tudo dos agentes de saúde

Desconto da divida de São Paulo daria para pagar agentes de saúde por 34 anos.

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Segundo o deputado federal Júlio César (PSD) o desconto concedido pela União à dívida do município de São Paulo, no valor de R$ 24 bilhões, daria para pagar o salário de todos os agentes comunitários de saúde do país por um período de 34 anos. Ele informou que os agentes de saúde custam por ano R$ 700 milhões, mas a União quer repassar este encargo para os estados e municípios. Júlio César quer evitar que os estados e municípios tenham mais esta despesa.

Os agentes comunitários de saúde se mobilizaram na Câmara Federal para aprovar um plano de cargos e salários, uma luta de sete anos. “O salário deles é de menos de R$ 1 mil e eles fazem a medicina preventiva, com informações de saúde de 40 milhões de famílias no país.”, comentou o deputado.


De acordo com Júlio César, o Governo admitiu urgência na votação do projeto de lei para votar o reajuste salarial, mas voltou atrás na hora de votar o mérito. “Eles obstruíram a sessão alegando que precisava estudar melhor o projeto.”, explicou.

O PSD encaminhou o projeto para votação, mas o PT apresentou um requerimento pedindo o adiamento da votação para o dia 5. “Dois deputados do Piauí, eu  e o deputado Marllos Sampaio votamos a favor dos agentes de saúde, mas não obtivemos êxito.”

“Os estados e municípios não aguentam mais os encargos que são transferidos pela União. Acho que os estados e municípios deveriam apenas administrar as ações dos agentes de saúde e a União deverá pagar os salários. Reconhecemos a importância dos agentes de saúde e vamos lutar para aprovar o reajuste de salário e para que a União suporte os salários e encargos, tirando este ônus dos estados e municípios.”, comentou Júlio César.

redacao@cidadeverde.com

União , Estados e Municípios resistem a piso salarial dos acs e acs

União, Estados e municípios resistem a piso nacional para agentes de saúde
União, Estados e municípios resistem a piso nacional para agentes de saúde
A ação das bancadas do PT e do PMDB, principais aliados do governo Dilma Rousseff, fez com que a Câmara adiasse a votação do projeto de lei que estabelece o piso salarial nacional para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. Os partidos obstruíram a votação, na semana passada, por conta de impasse entre o governo e as categorias sobre a origem das verbas que cobririam o piso. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcou votação para 5 de novembro.

"Agora, vamos ter que negociar de novo", afirmou o deputado André Moura (PSC-SE), que intermediou as negociações entre agentes e governo. "Vamos tentar acordo na base do governo", disse o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo na Câmara. O problema, segundo Chinaglia, é que dentro da base há divergências. "Há quem defenda que os Estados e municípios partilhem [o custo], e há quem seja contra", explicou.

Sem um piso nacional, o que existe é uma portaria do Ministério da Saúde que determina o repasse do governo federal para os municípios. Atualmente, o valor é de R$ 950, destinado para ajudar no pagamento dos salários de cada agente de saúde. No entanto, parte do dinheiro vai para encargos trabalhistas, materiais de trabalho e uniformes. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Agentes de Saúde e Combate às Endemias, José Roberto Prebill, cerca de 60% das prefeituras repassam só o salário mínimo (R$ 678) aos agentes. "O repasse deveria ser usado para os salários", disse Prebill.

Para os agentes de combate a endemias, que atuam para conter doenças como dengue, não há repasse específico da União para ajudar em seus salários - há uma contribuição trimestral para auxiliar na manutenção do serviço.

Os agentes reivindicam piso nacional de R$ 1.200 para as duas categorias. Mas, segundo André Moura, eles aceitaram negociar um acordo proposto pelo governo para que o piso ficasse sendo o valor repassado pela União às cidades e que os encargos e outros gastos não fossem descontados dessa quantia - esses pagamentos deveriam ficar a cargo dos Estados e municípios numa forma que seria estabelecida em negociação posterior. O trato, afirmou Moura, dizia também que o repasse, hoje de 1,4 salário mínimo (R$ 950) seria aumentado para dois salários mínimos até janeiro de 2015.

A proposta em tramitação preocupa o governo federal sobretudo pela forma como deve se dar o reajuste salarial da categoria. A correção será feita pelo INPC mais o percentual equivalente à taxa de crescimento real do PIB mais 13,27%. A partir de 2017, o aumento deverá ser vinculado ao INPC e ao PIB.

Com isso, a despesa da União, prevista para R$ 4,42 bilhões este ano, deve subir para R$ 11,85 bilhões em 2019. Com as regras atuais, esse valor seria de R$ 6,65 bilhões em 2019. A despesa com cada agente de saúde chegaria a R$ 3.358 em 2019, com a proposta em tramitação, mais do que os dobro dos R$ 1.487 projetados pelo governo para esse mesmo ano.

Segundo dados do Ministério do Planejamento, os municípios, que hoje recebem integralmente o valor da União e não gastam nada, terão despesa de R$ 3,02 bilhões em 2019. A proposta gerou críticas de prefeitos e a Confederação Nacional dos Municípios protesta contra a medida. "Nem teve acordo. Fomos ao plenário sabendo do enfrentamento", disse Moura sobre o insucesso nas negociações.

Outro ponto de desacordo é a inclusão dos agentes de combate a endemias na lei. O acordo não estabelecia que a União passasse a ajudar diretamente nos salários da categoria. Como não há repasse do governo com essa finalidade, a administração federal não quer ter que lidar com mais essa despesa. Os agentes de saúde, por outro lado, não aceitam negociar alternativa que exclua os colegas.

O governo federal preocupa-se também com a criação de cargos na área, já que o projeto prevê o fim da contratação temporária ou terceirizada dos agentes de saúde.

Na sessão da semana passada, os governistas bateram muito na tecla da origem das receitas. O líder do PP, Dudu da Fonte (PE), disse que é preciso ter "responsabilidade" e aprovar projeto que possa ser sancionado por Dilma. Chinaglia chegou a dizer, no plenário, que se a aprovação da medida aumentasse os gastos da União, o texto seria vetado pela presidente.O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), concordou. Disse que os agentes só não recebem os R$ 950 hoje porque os municípios não passam para eles o valor integral que recebem da União. Nas reuniões em que a proposta foi negociada, segundo relato de outros líderes governistas, Cunha foi um dos que se opuseram à ideia de jogar na mão dos Estados e municípios os encargos e outros custos.

Contra a posição do PT, do PMDB e do PP se manifestaram, além do PSC, de André Moura, os oposicionistas PSDB, PPS e DEM e o PSB - sigla do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que, recentemente, entregou seus cargos no governo federal e se empenha para lançar candidato a presidente em 2014. "Já votamos parcelamento de dívidas para todo tipo de grupo econômico. Como podemos hoje não achar fonte para o salário dos agentes comunitários de saúde?", disse o líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), ao defender a votação.

Em 4 de novembro, um dia antes da votação prevista, a Federação Nacional dos Agentes de Saúde e Combate às Endemias pretende se reunir com líderes governistas para discutir nova proposta. Segundo o presidente da entidade, os agentes aceitam negociar piso de R$ 1.012 para 2014 e R$ 1.093 para 2015, previsto pelo governo federal em sua projeção orçamentária para os próximos anos, e não os R$ 1.292 e R$ 1.570 que prevê o projeto em tramitação. "Não queremos onerar a União. Queremos que o repasse de hoje seja transformado em piso. Mas defendemos que os municípios e os Estados paguem os encargos e os materiais de trabalho", disse Prebill.

O texto em discussão terá de ser atualizado antes da votação, já que há valores defasados. O projeto é de autoria do então senador Rodolpho Tourinho (PFL/BA), de 2006, e foi discutido em comissão especial. O substitutivo, do deputado Domingos Dutra (SDD-MA), é o texto que está em debate.

CONACS apresenta relatório das negociação do piso.

DECLARADA A GUERRA!
28/10
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O inevitável aconteceu. O Governo Federal moveu céus e terras e impediu a votação do mérito do PL 7495/06 no último dia 23 de outubro.  O Governo teve que usar suas principais armas para impedir a votação do Piso Salarial Nacional, deixando claro o seu posicionamento contrário a criação do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE.
DAS ARMADILHAS
Durante toda semana que antecedeu a votação do Piso Salarial, a CONACS participou de inúmeras reuniões a pedido do Governo para se selar um acordo. Ainda no 16/10 o Líder do PSC, Dep. André Moura, escolhido pelo Governo como interlocutor da negociação, solicitou a presença da CONACS em Brasília para apresentar a 1ª proposta do Governo que em síntese previa:
1ª proposta: Aceitava pagar o Piso Salarial de 2 salários mínimos, de forma escalonada, em 5 anos, a partir de 2015, chegando a 2 salários em 2019, desde que, ficasse garantido na redação do texto a obrigação da contra-partida dos Estados para o pagamento dos encargos trabalhistas dos ACS e ACE contratados pelos municípios, e em sendo aceito o Governo apoiaria a votação na Câmara e no Senado, bem como, garantiria a sanção da Presidente Dilma;
Resposta da CONACS: A proposta foi aceita, com a ressalva de que o Governo deveria encaminhar imediatamente um projeto de sua autoria, adequando o texto do substitutivo apresentado pela Comissão Especial, aos valores do escalonamento proposto, tendo em vista que, qualquer proposta que gere impacto financeiro à União deveria ter iniciativa do Executivo. Por outro lado, a CONACS só colocou uma exigência intransponível, que seja qual fosse o PL a ser votado, que a sua votação ocorresse no dia 23/10, como havia sido agendado anteriormente;
O Governo Federal alegou não ter prazo para enviar o PL para votação dia 23/10, desmascarando as suas reais intenções de adiar a votação,  e em seguida, convocou uma reunião dos Líderes da base aliada para dia 21/10, segunda-feira, véspera da votação. Ao mesmo tempo, solicitou nova reunião com a CONACS, no mesmo dia 21/10, quando apresentou sua 2ª proposta:
 2ª proposta: O Governo Federal, retirou sua proposta anterior e ainda condicionou seu apoio a aprovação do PL 7495/06, à categoria aceitar a RETIRADA dos ACE do texto do PL, aceitar um Piso Salarial de R$ 850,00 e a inclusão da obrigação dos Estados em pagar aos municípios os encargos trabalhistas e sociais dos ACS. E sob pena de não ser aceita essa proposta, o Governo prometeria fazer de tudo para não acontecer a votação e se ainda ela ocorresse, garantia que a presidente Dilma vetaria o Piso.
Resposta da CONACS: A CONACS, em hipótese alguma aceita a exclusão dos ACE ao Piso Salarial Nacional, e quanto à questão da vinculação dos Estados, considerou uma proposta inconstitucional, visto que, fere o pacto federativo, se configurando numa verdadeira armadilha jurídica e política, visto que, traria os Governadores para se oporem diretamente ao Piso, abrindo novas e intermináveis discussões;
Diante da negativa da CONACS, o Governo Federal passou a usar suas armas e estratégias corriqueiras dentro da Câmara de Deputados. Já na terça-feira (22/10), em reunião de Líderes, o Líder do Governo e do PT, quiseram estabelecer uma agenda de votações complicadas e polêmicas, que praticamente inviabilizariam a votação do PL 7495/06 na quarta-feira (23/10), fato que só não ocorreu por interferência do Líder do PSC, Dep. André Moura (SE), Ronaldo Caiado (DEM/GO), e vários outros Líderes, que reforçaram e apoiaram o posicionamento do Presidente da Câmara Henrique Eduardo (PMDB/RN) de votar dia 23/10 o Piso dos ACS e ACE.
3ª proposta: Já na quarta-feira (23/10), ainda pela manhã, o Governo Federal, por interlocução do Deputado André Moura (PSC/SE), apresentou a sua última proposta, que desta vez, dizia aceitar os ACE, fixar o Piso Salarial para 2013 em R$ 850,00, e escalonar em 5 anos o Piso, chegando em 2017 equivalente à 1,4 salários mínimos, sob pena do Governo não deixar aprovar o PL 7495/06;
Resposta da CONACS: Nessa altura das negociações, a CONACS já havia percebido uma brusca mudança no comportamento dos Líderes e deputados, e não havia mais nenhuma certeza de quem poderíamos contar, caso houvesse um enfrentamento com o Governo. Dessa forma, a CONACS fez a sua última contra-proposta: Para manter os ACE junto com os ACS no Piso, aceitaria o valor de R$ 850,00 para o ano de 2013 (faltando 2 meses para acabar o ano), mas com um escalonamento de 3 anos para alcançar os 1,4 salários mínimos. Essa contra-proposta foi feita tendo em vista que, seria hipotecada o apoio do Governo para votação na Câmara de Deputados, no Senado Federal e a imediata sansão da Presidente Dilma.
No mesmo instante, a CONACS consultou as lideranças e representantes dos 22 Estados presentes, que debaixo de muita revolta, mas conscientes de estarem fazendo o melhor para os 300 mil agentes do País, por maioria absoluta concordaram com a proposta do Governo.
Todavia, ainda em plenário, o Líder André Moura, recebeu uma ligação do Governo retirando a sua proposta, e declarando literalmente GUERRA à categoria!
DA VOTAÇÃO
Com tantas idas e vindas, ficou claro então qual era a estratégia do Governo: DESESTABILIZAR A MOBILIZAÇÃO organizada pela CONACS junto aos Parlamentares!
É claro que se a categoria tivesse rejeitado a última proposta do Governo, seria esse o argumento que seus líderes usariam na tribuna para impedir a votação do Piso. Mas o Governo não teve outra escolha a não ser nos enfrentar sem máscaras! E ao vivo, foi obrigado a mostrar o que realmente pensa da categoria dos ACS e ACE.
O líder do Governo Arlindo Chinaglia (PT/SP) chegou a dizer que os ACS e ACE não representavam se quer 0,000005% da população brasileira, já o Líder do PMDB dizia que não tinha medo de vaias porque não tinha nenhum eleitor dentro da categoria. O líder do PT, José Guimarães (PT/CE) alegou que o Governo não teve “tempo” para analisar o PL e que por isso encaminhava a bancada do PT em obstrução, já apoiando a proposta de nova data de votação para o dia 12/11, quando estaria se comprometendo a votar com ou sem acordo com o Governo. Além do PT e PMDB o PP e o PROS encaminharam suas bancadas para obstruírem a 1ª votação do regime de urgência do PL 7495/06.
primeira estratégia do Governo furou! Dos 38 Petistas presentes a votação, 16 votaram contra o Governo. No PMDB a dissidência foi ainda maior, dos 37 parlamentares presentes, 22 votaram contra o Governo e a favor da categoria. No PP, observamos que a bancada não segue o seu Líder, que orientou para obstrução, mas dos 27 parlamentares presentes, 26 desobedeceram o seu Líder Eduardo da Fonte, e votaram contra o Governo. Assim também foi o comportamento dos deputados do PROS, que em 12 presentes, 9 votaram contra o Governo, mesmo seu Líder pedindo para obstruírem.
Diante do resultado da primeira votação, o Governo percebeu claramente que havendo a discussão do mérito, a categoria sempre terá vantagens!
 Por isso, na segunda votação, mudou sua estratégia, passou a esvaziar o Plenário, fazendo com que regimentalmente não houvesse quorum para nenhuma outra votação!
CONCLUSÕES
A CONACS diante de tudo que ocorreu, não se sente derrotada, entende que no mínimo temos um empate! Pois na verdade, temos que estar prontos para essa nova fase de votações, e isso significa que estaremos enfrentando a “toda poderosa máquina do Governo”, com suas chantagens, ameaças, e vantagens políticas e financeiras, que influência diretamente o posicionamento de cada parlamentar em plenário. Mas mesmo com tudo isso, ficou provado que, a categoria, no voto aberto, tem mais força que o Governo.
O que temos em nossas mãos hoje são nomes e sobrenomes dos parlamentares que realmente nos apóiam e daqueles que nos traíram. Isso muda vários aspectos das nossas estratégias de trabalho, sendo fundamental, que a partir de agora a categoria se mantenha mais do que nunca UNIDA, já que a Guerra está declarada e o 1º campo de batalha já foi definido. Temos que usar da razão e do poder de mobilização e coação popular para vencermos mais essa batalha. Veja nas próximas matérias o Raio-X das votações e quais serão os próximos passos da CONACS. 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Prefeitura de Landri Sales PI quer bonificar ACS..

PREFEITURA QUER PAGAR BONIFICAÇÃO A OS AGENTES DE SAÚDE POR CUMPRIMENTO DE METAS.




Pensando no incentivo à produtividade dos agentes de saúde, a Prefeitura de Landri Sales-PI, enviou um projeto de lei para Câmara Municipal no qual tem como objetivo gratificar os mesmos pelo seu desempenho na função. 
Hoje, a cidade conta com 17 profissionais e a meta é melhorar o atendimento.
O projeto prevê o seguinte: haverá uma verba no valor de R$ 1.800,00 na qual será dividida entre os agentes de saúde, como forma de bonificação, caso atinjam a meta estabelecida pela Secretaria Municipal de Saúde.
A Secretária de Saúde, Aryade Sá, falou sobre isso. “O projeto tem por objetivo potencializar a produtividade dos nossos agentes de saúde. Isso significa que mais pessoas serão atendidas por eles, mas, claro, com o mesmo padrão de qualidade”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura da Landri Sales

ACS e ACE em busca do piso salarial...










Convocação urgente a todos ACE e ACS do Brasil.........

CONVOCAÇÃO GERAL DOS ACS E ACE
26/09
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 CONVOCAÇÃO GERAL DOS ACS E ACE

 CONACS – Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, por intermédio de sua Diretora Presidente, vem por meio desta CONVOCAR, todos os ACS e ACE do País para participarem da  VOTAÇÃO do PL 7495/06, na Câmara de Deputados Federais confirmada para o dia 23/10, devendo haver mobilização dias 22, 23 e 24 de outubro de 2013 na Esplanada dos Ministérios, Brasília -DF a partir das 09:00 horas da manhã do dia 22/10, com concentração no Congresso Nacional. Na programação ainda deverá constar a apreciação da votação do PL 7495/06 e Audiências no Senado Federal a fim de discutir a aprovação do PL 7495/06 e outros temas de financiamento da saúde pública do País.
Esclarecemos que esta mobilização é em caráter de urgência e está sendo promovida com o objetivo de MOBILIZAR os parlamentares e  ACOMPANHAR a votação do PL 7495/06 na Câmara e Senado Federal. A presença e participação de todas as Federações filiadas à CONACS, sindicatos da categoria, ACS e ACE e simpatizantes da causa, será fundamental para a conquista dos nossos objetivos de aprovação do Piso Salarial Nacional.
 É de igual forma fundamental que todos os colegas ACS e ACE, independentemente de serem ou não filiados a alguma Federação ou Sindicado da categoria se mobilizem e venham em caravanas, pois agora precisamos de todos em Brasília!
 OBS: Em tempo, informamos que esta mobilização será organizada pela CONACS e demais entidades sindicais envolvidas no movimento! Maiores informações serão disponibilizadas a qualquer momento via sitewww.conacs.com.br , podendo entrar em contato via telefone 062 9949-8365 / 8196-3838, 062 3505-1315 (13:00h às 17:00h), ou ainda por e-mailconacs2011@hotmail.com.  
 Sem mais para o momento e certa de contar com a presença e participação de todos, envio votos de amizade e apreço.

A União faz a força!
                                                                                  Ruth Brilhante de Souza
Presidente da CONACS

Contatos:
Conacs2011@hotmail.com
Fone/fax: 062 3505-1315 ou 62 9949-8365

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE BRASÍLIA 04/09

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE BRASÍLIA
04/09
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A CONACS reuniu-se no dia de ontem com seus diretores e principais lideranças da categoria de todo País e decidiu quais serão as novas estratégias da categoria para aprovação do PL 7495/06.
Entre as conclusões tiradas das discussões das lideranças é que a estratégia de se esperar a definição de uma data “X” é muito arriscada, pois a exemplo do que ocorreu com a data esperada do dia 03/09, a expectativa de votação pode ser subitamente frustrada e então volta-se a estaca “zero”.
Por esse motivo, e tendo em vista que já está assegurada a votação do PL 7495/06 como 1º item da Pauta do Plenário, estando ela desobstruída, a direção nacional da CONACS deliberou uma escala de mobilização, garantindo que a partir da próxima semana estarão presentes no mínimo 4 caravanas estaduais, além de vários representantes da categoria de todo o País, permanecendo esse rodízio até que o Piso Salarial seja aprovado.
A segunda deliberação tomada é que, deverá ser organizada uma grande paralisação nacional da categoria na primeira semana de outubro, estando sugerido o dia 04 para essa paralisação nacional em prol do PISO SALARIAL NACIONAL DOS ACS E ACE.
Hoje, a CONACS já visitou todos os líderes de partido e está previsto para o final do dia um novo posicionamento sobre as negociações do Presidente da Câmara com o Governo Federal para possibilitar a desobstrução da Pauta.
Mais tarde teremos novas informações. Aguardem!

RESISTÊNCIA

RESISTÊNCIA
04/09
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Os últimos Diretores e Lideranças da CONACS saíram agora pouco da Presidência da Câmara, e acompanharam de perto todas as negociações para a desobstrução da Pauta do Plenário da Câmara.
Os líderes partidários se mantiveram agitados e ainda não foi possível achar uma solução para a questão da obstrução da Pauta. Contudo, de forma unanime, todos abordaram os representantes da CONACS e demais lideranças da categoria no intuito de confirmar o compromisso de votarem o Piso Salarial dos ACS e ACE.
A impressão que se tem é que, falta pouco para que seja definido um acordo para a retirada do regime de urgência do Código de Mineração, PL que está ocasionando o trancamento da Pauta, gerando uma grande expectativa para que nas duas próxima semanas seja decidido todas essas questões, e finalmente, possa ser votado o Piso Salarial dos ACS e ACE.
Apesar do rigoroso esquema de segurança estabelecido para ter acesso ao Anexo 2, a única categoria que permaneceu presente no interior da Câmara foi a dos ACS e ACE, fazendo valer o provérbio popular de que: “Quem não é visto não é lembrado”.
Dessa forma, fica garantida para as próximas semanas a presença das caravanas dos seguintes Estados:
  • Dias 10, 11 e 12/09 – Bahia(Valda, Lúcia e Aragão)MaranhãoRondônia e outras lideranças acompanhados com menor número de pessoas;
  • Dias 17, 18 e 19/09 – Bahia(Neide, Josivaldo, Nelson)Goiás, Piauí e outras lideranças acompanhados com menor número de pessoas;
  • Dias 24, 25 e 26/09 – Bahia (Tobias, Roque Honorato)Mato Grosso, Pernambuco, Ceará e outras lideranças acompanhados com menor número de pessoas;
CONACS observa que, as caravanas ora indicadas já estão confirmada através de suas Lideranças, e a participação de outras caravanas deverá ser informada, devido à dificuldade de acesso ao interior da Câmara de Deputados, sendo tal providência importante para evitar maiores transtornos.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Justiça obriga que prefeitura reintegre ACS e ACE que haviam sido ilegalmente demitidos

Nesta quinta-feira (04), a Justiça acatou o mandato de segurança do Sind-Saúde e obrigou, via liminar, que o prefeito municipal de Lontra-MG, Evandro Gonçalves reintegre imediatamente os 27 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) que haviam sido ilegalmente demitidos em março.

Na segunda-feira, portanto, os trabalhadores poderão voltar ao serviço, pelo menos até a decisão definitiva da Justiça ou até que seja realizado novo processo seletivo. Ainda que for realizada outra seleção, o Sind-Saúde irá defender a permanência desses agentes que já estão há anos na prefeitura e já passaram pelos treinamentos necessários.

Mesmo diante dos desrespeitos, desmandos e ameaças da prefeitura e até de vereadores, a direção e advogados do Sind-Saúde e os trabalhadores demitidos não se calaram e tentaram de todas as formas garantir a Justiça desses pais e mães de família que há anos se dedicam ao cuidado das famílias de Lontra.

O maior beneficiado com a decisão da Justiça é a população de Lontra, que estava há quatro meses sem os cuidados adequados dos agentes capacitados.


Veja abaixo a íntegra da liminar:







Tereza Ramos recebe homenagem no 29º Congresso do conasems

Agente de saúde pernambucana é homenageada no 29° Congresso do Conasems



Heloiza Machado, Antonio Nardi e Teresa Ramos reafirmam a importância do SUS para a população

Como uma forma de reconhecimento a pessoas e/ou instituições que contribuem ao longo de sua trajetória para a igualdade social no âmbito da saúde pública, o Congresso do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) concede anualmente o prêmio Dom Helder Câmara. E nesta 29° edição, que teve início no último domingo (7/7) e segue até amanhã (10/7), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, uma pernambucana foi a grande homenageada. A agente de saúde Teresa Ramos recebeu a placa das mãos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do presidente do Conasems, Antonio Nardi, que também é membro do Conselho de Administração da Hemobrás.

A escolha por Teresa Ramos, uma das primeiras agentes comunitárias de saúde no Brasil, deveu-se ao fato de representar o empenho do Sistema Único de Saúde (SUS) para estar cada vez mais perto da população, por meio de iniciativas como os programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e de Saúde da Família (PSF). “Foi uma luta muito grande no início. Lembro que briguei muito, no bom sentido, com Maria de Fátima de Souza (primeira gerente do PACS e hoje coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade Nacional de Brasília) e Heloiza Machado (como diretora de Atenção Básica do Ministério da Saúde na época, foi coordenadora da implantação do PSF e atualmente é chefe de Gabinete da Hemobrás), para que tudo desse certo. Hoje fico emocionada em fazer parte desta história, pois se o SUS não fizer isso, ninguém fará”, afirmou Teresa, com o prêmio em mãos.



Homenageada visita o estande da Hemobrás
De acordo com Heloíza Machado, o Congresso do Conasems destaca-se por reunir diversos atores que tem contribuído em suas respectivas áreas para a consolidação do SUS. “Este evento reafirma os compromissos dos secretários municipais de saúde na defesa dos princípios do SUS”. Pelo segundo ano consecutivo, a Hemobrás participa, com um estande junto ao Ministério da Saúde, do Congresso do Conasems, que já se consolidou como um dos maiores e mais importantes da área da saúde pública no Brasil e no mundo, reunindo milhares de gestores municipais e estaduais, trabalhadores, pesquisadores, usuários dos serviços e demais atores que constroem a saúde pública brasileira.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Convocação para reunião ordinária da Diretoria Regional Mata Norte


CONVOCAÇÃO




A FEPEACS – Federação Pernambucana dos Agentes Comunitários de Saúde, por intermédio da sua Diretoria Regional da Mata Norte, no uso de suas prerrogativas estatutárias, vem por meio desta CONVOCAR, todos os diretores das Associações Municipais param se fizer presentes na assembleia ordinárias de sócios, que se realizará na cidade de Nazaré da Mata no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nazaré da Mata, no dia 12 de Julho de 2013.

Sem mais para o momento e certa de contar com a presença de todos, envio votos de amizade e apreço.





Construindo Juntos!

Severino Francisco de França
Presidente da DRMN

























Líder adia votação do piso..

DESACORDO ENTRE LÍDER DO GOVERNO E PRESIDENTE DA CÂMARA ADIA VOTAÇÃO DO PISO
02/07
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   Apesar de todos os líderes partidários da Câmara terem assinado mais um requerimento de inclusão de pauta do PL 7495/06, graças a um jogo de "empurra e empurra" ente Líder do Governo e o Presidente da Câmara, a votação do Piso Salarial ficou novamente adiada.
  
A reunião agendada para hoje ocorreu apenas entre os parlamentares e o Presidente da Câmara, ficando os representantes da CONACS na expectativa de uma boa notícia, fato que ainda não ocorreu, já que, os Deputados saíram frustrados com o posicionamento do Líder do Governo que sozinho conseguiu barrar os inúmeros apelos dos demais líderes, favoráveis à votação imediata do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE.

   Fato curioso é que, a presidente da CONACS não perdeu a oportunidade de questionar o Líder do Governo, ainda no corredor da sala da Presidência, "porque ele era contra o piso dos Agentes". Surpreso com o questionamento, Arlindo Chinaglia (PT/SP), negou veementemente ser contra o Piso dos Agentes, dizendo que, "quem decidiu não pautar hoje o PL 7495/06 foi o presidente, Deputado Henrique Alves (PMDB/RN)", e o que ele fez foi apenas "concordar com o presidente".

  Tais declarações foram debatidas fortemente  pelos representantes da categoria e parlamentares , e juntos, cobraram do Líder do Governo um posicionamento urgente, visto que, alegou não conhecer a matéria para tomar qualquer decisão.

   Os encaminhamentos imediatamente foram no sentido de buscar através do relator Deputado Domingos Dutra (PT/MA), e outros parlamentares reunião no Gabinete da Liderança do Governo e apresentar as reivindicações da categoria e as negociações até agora realizadas junto ao Governo Federal.

   A CONACS dessa forma,  aguarda para amanhã uma nova reunião com o Presidente da Câmara e diante das declarações da assessoria da Liderança do Governo, espera-se que seja possível se definir a pauta de votação do Piso Salarial.

CONACS em reunião com Líder em busca do piso salarial

PREVISTO PARA HOJE REUNIÃO COM LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA
02/07
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  CONACS conseguiu uma breve fala com o Presidente da Câmara, Deputado Henrique Alves, que se comprometeu nessa terça-feira, promover uma reunião com o Líder do Governo, Arlindo Chinaglia, a fim de definir a data de votação do PL 7495/06.

   A CONACS está em Brasília e já articulou vários parlamentares para engrossarem o apelo da categoria pela imediata votação do Piso Salarial.

   Segundo Ruth Brilhante, que hoje, conta com a presença de diretores e lideranças da CONACS dos Estados de Goiás, Ceará e Pernambuco, que "dependendo do rumo das reunião dessa semana a categoria será convocada para promover uma grande mobilização por todo o País."

Os representantes da CONACS estarão reunidos hoje e amanhã em Brasília, e a espectativa é que várias deliberações deverão ser tiradas.

Conheça a portaria PMAQ

Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 1.654, DE 19 DE JULHO DE 2011

Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando o parágrafo único do art. 3o- da Lei no- 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as ações de saúde destinadas a garantir às pessoas e à coletividade condições de bemestar físico, mental e social;
Considerando a Política Nacional de Atenção Básica, aprovada por meio da Portaria no- 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, que regulamenta o desenvolvimento das ações de atenção básica à saúde no SUS;
Considerando os princípios e as diretrizes propostos nos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão entre as esferas de
governo na consolidação do SUS, por meio da Portaria no- 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006;
Considerando a Portaria no- 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle; e
Considerando a diretriz do Governo Federal de qualificar a gestão pública por resultados mensuráveis, garantindo acesso e qualidade da atenção, resolve:
Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), com o objetivo de induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde.
Art. 2º São diretrizes do PMAQ-AB:
I - construir parâmetro de comparação entre as equipes de saúde da atenção básica, considerando-se as diferentes realidades de saúde;
II - estimular processo contínuo e progressivo de melhoramento dos padrões e indicadores de acesso e de qualidade que envolva a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados pelas equipes de saúde da atenção básica;
III - transparência em todas as suas etapas, permitindo-se o contínuo acompanhamento de suas ações e resultados pela sociedade;
IV - envolver, mobilizar e responsabilizar os gestores federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, as equipes de saúde
de atenção básica e os usuários num processo de mudança de cultura de gestão e qualificação da atenção básica;
V - desenvolver cultura de negociação e contratualização, que implique na gestão dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados e alcançados;
VI - estimular a efetiva mudança do modelo de atenção, o desenvolvimento dos trabalhadores e a orientação dos serviços em
função das necessidades e da satisfação dos usuários; e
VII - caráter voluntário para a adesão tanto pelas equipes de saúde da atenção básica quanto pelos gestores municipais, a partir do pressuposto de que o seu êxito depende da motivação e proatividade dos atores envolvidos.
Art. 3º O PMAQ-AB será composto por 4 (quatro) fases distintas, que compõem um ciclo.
Parágrafo único. O PMAQ-AB se refere a processos e fases que se sucedem para o desenvolvimento e a melhoria contínua da
qualidade da Atenção Básica em Saúde.
Art. 4º A Fase 1 do PMAQ-AB é denominada Adesão e Contratualização.
§ 1º Na Fase 1, todas as equipes de saúde da atenção básica, incluindo as equipes de saúde bucal, independente do modelo pelo qual se organizam, poderão aderir ao PMAQ-AB, desde que se encontrem em conformidade com os princípios da atenção básica e com os critérios a serem definidos no Manual Instrutivo do PMAQ-AB.
§ 2º Para a Fase 1 devem ser observadas as seguintes etapas:
I - formalização da adesão pelo Município e pelo Distrito Federal, que será feita por intermédio do preenchimento de formulário eletrônico específico a ser indicado pelo PMAQ-AB;
II - contratualização da equipe de saúde da atenção básica e do gestor municipal ou do Distrito Federal, de acordo com as diretrizes e compromissos mínimos exigidos pelo PMAQ-AB; e
III - informação sobre a adesão do Município deve ser encaminhada ao Conselho Municipal de Saúde e à Comissão Intergestores Regional, com posterior homologação na Comissão Intergestores Bipartite.
§ 3o- Para os fins do disposto no inciso III do § 2o- deste artigo, o Distrito Federal deve encaminhar informação sobre a adesão
ao respectivo Conselho de Saúde.
Art. 5º A Fase 2 do PMAQ-AB é denominada Desenvolvimento e deve ser implementada por meio de:
I - autoavaliação, a ser feita pela equipe de saúde da atenção básica a partir de instrumentos ofertados pelo PMAQ-AB ou outros definidos e pactuados pelo Município, Estado ou Região de Saúde;
II - monitoramento, a ser realizado pelas equipes de saúde da atenção básica, pela Secretaria Municipal de Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal, pela Secretaria de Estado da Saúde e pelo Ministério da Saúde em parceria com as Comissões Intergestores Regionais a partir dos indicadores de saúde contratualizados na Fase 1 do PMAQ-AB;
III - educação permanente, por meio de ações dos gestores municipais, do Distrito Federal, estaduais e federal, considerando-se as necessidades de educação permanente das equipes, pactuadas nas Comissões Intergestores Regionais e nas Comissões Intergestores Bipartite; e
IV - apoio institucional, a partir de estratégia de suporte às equipes de saúde da atenção básica pelos Municípios e à gestão municipal pelas Secretarias de Estado da Saúde, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e Comissões Intergestores Regionais, com auxílio do Ministério da Saúde.
Art. 6º A Fase 3 do PMAQ-AB é denominada Avaliação Externa e será composta por:
I - certificação de desempenho das equipes de saúde e gestão da atenção básica, que será coordenada de forma tripartite e realizada por instituições de ensino e/ou pesquisa, por meio da verificação de evidências para um conjunto de padrões previamente determinados e também pelo Ministério da Saúde a partir do monitoramento de indicadores;
II - avaliação não relacionada ao processo de certificação, cuja finalidade é apoiar a gestão local, que contemple:
a) avaliação da rede local de saúde pelas equipes da atenção básica;
b) avaliação da satisfação do usuário; e
c) estudo de base populacional sobre aspectos do acesso, utilização e qualidade da Atenção Básica em Saúde.
Art. 7º A Fase 4 do PMAQ-AB é denominada Recontratualização, que se caracteriza pela pactuação singular dos Municípios e do Distrito Federal com incremento de novos padrões e indicadores de qualidade, estimulando a institucionalização de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados verificados nas Fases 2 e 3 do PMAQ-AB.
Art. 8º Fica instituído o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica
Variável - PAB Variável.
§ 1º O incentivo de que trata o caput será transferido, fundo a fundo, aos Municípios e ao Distrito Federal que aderirem ao PMAQ-AB por meio do PAB Variável.
§ 2º O incremento do incentivo de que trata o caput é definido a partir dos resultados verificados nas Fases 2, 3 e 4 do PMAQ-AB.
Art. 9º O Município ou o Distrito Federal poderá incluir a adesão de equipes de saúde da atenção básica ao PMAQ-AB apenas
uma vez ao ano, respeitado o intervalo mínimo de 6 (seis) meses.
§ 1º A adesão poderá incluir todas ou apenas parte das equipes de saúde da atenção básica do Município ou do Distrito Federal.
§ 2º O Ministério da Saúde realizará a avaliação externa, em um mesmo momento, para a totalidade das equipes de saúde da
atenção básica do Município ou do Distrito Federal que aderiram ao PMAQ-AB.
Art. 10. O valor mensal integral do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável por equipe contratualizada será publicado posteriormente e reajustado periodicamente pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS), conforme disponibilidade orçamentária vigente.
Art. 11. Os Municípios e o Distrito Federal receberão inicialmente, no momento da adesão ao PMAQ-AB, 20% (vinte por cento) do valor integral do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável por equipe contratualizada.
Parágrafo único. Os Municípios e o Distrito Federal receberão, posteriormente, novos percentuais variáveis do referido valor integral conforme o desempenho alcançado, por equipe contratualizada, no processo de certificação realizado nos termos do disposto
na Fase 3 do PMAQ-AB.
Art. 12. Os Municípios e o Distrito Federal terão o prazo mínimo de 2 (dois) meses e máximo de 6 (seis) meses, a contar da
data de adesão ao PMAQ-AB, para solicitar a 1ª (primeira) Avaliação Externa, a ser feita conforme descrito no art. 6º.
§ 1º Nas situações em que não houver a solicitação para a realização da Avaliação Externa, o Município ou o Distrito Federal será automaticamente descredenciado do PMAQ-AB, deixando de receber os incentivos financeiros, e ficará impedido de aderir ao Programa por 2 (dois) anos, medida que tem como objetivo inibir adesões sem compromisso efetivo com o cumprimento integral do ciclo de qualidade do PMAQ-AB.
§ 2º As adesões deverão ocorrer até 7 (sete) meses antes da data das eleições municipais.
§ 3º Casos específicos relacionados a obrigações ou sanções contraídas por atos de gestão anterior serão avaliados pelo Grupo de Trabalho de Atenção à Saúde da Comissão Intergestores Tripartite.
Art. 13. Para a classificação de desempenho das equipes contratualizadas, realizada por meio do processo de certificação, cada Município ou o Distrito Federal será distribuído em diferentes estratos, definidos com base em critérios de equidade, e o desempenho de suas equipes será comparado à média e ao desvio-padrão do conjunto de equipes pertencentes ao mesmo estrato.
Art. 14. Para fins da 1ª (primeira) classificação das equipes contratualizadas, por meio do processo de certificação, que definirá os valores a serem transferidos aos Municípios e ao Distrito Federal, a avaliação de desempenho considerará os seguintes critérios:
I - INSATISFATÓRIO: quando o resultado alcançado for menor do que - 1 (menos um) desvio padrão da média do desempenho das equipes contratualizadas em seu estrato;
II - REGULAR: quando o resultado alcançado for menor do que a média e maior ou igual a 1 (menos um) desvio padrão da média do desempenho das equipes em seu estrato;
III - BOM: quando o resultado alcançado for maior do que a média e menor ou igual a +1 (mais um) desvio padrão da média do
desempenho das equipes em seu estrato; e
IV - ÓTIMO: quando o resultado alcançado for maior do que +1 (mais um) desvio padrão à média do desempenho das equipes em seu estrato.
Art. 15. A partir da 2ª (segunda) certificação, o desempenho de cada equipe será comparado em relação às outras equipes do seu estrato, bem como quanto à evolução do seu próprio desempenho ao longo da implantação do PMAQ-AB.
Art. 16. A partir da classificação alcançada no processo de certificação, respeitando-se as categorias de desempenho descritas nos arts. 13 e 14, os Municípios e o Distrito Federal receberão, por equipe de saúde contratualizada, os percentuais do valor integral do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável e contratualizarão novas metas e compromissos, conforme as seguintes regras:
I - DESEMPENHO INSATISFATÓRIO: suspensão do repasse dos 20% (vinte por cento) do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável e obrigatoriedade de celebração de um termo de ajuste;
II - DESEMPENHO REGULAR: manutenção dos 20% (vinte por cento) do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável e Recontratualização;
III - DESEMPENHO BOM: ampliação de 20% (vinte por cento) para 60% (sessenta por cento) do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável e Recontratualização; e
IV - DESEMPENHO ÓTIMO: ampliação de 20% (vinte por cento) para 100% (cem por cento) do Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável e Recontratualização.
Art. 17. O Grupo de Trabalho de Atenção à Saúde da Comissão Intergestores Tripartite acompanhará o desenvolvimento do PMAQ-AB, com avaliação e definição, inclusive, dos instrumentos utilizados no Programa.
Parágrafo único. O Grupo de Trabalho de que trata o caput deste artigo poderá convidar especialistas para discussão e manifestação acerca de elementos do PMAQ-AB.
Art. 18. O Ministério da Saúde, por meio do DAB/SAS/MS, publicará o Manual Instrutivo do PMAQ-AB, com a metodologia e outros detalhamentos do Programa, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria.
Art. 19. Os recursos orçamentários de que trata esta Portaria são oriundos do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.301.1214.20AD - Piso de Atenção Básica Variável - Saúde da Família.
Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA