terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Governo reajusta salário mínimo para R$ 678 a partir de janeiro



24/12/2012 - 14h25
Iolando Lourenço e Luana Lourenço
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O valor do salário mínimo será R$ 678 a partir do dia 1° de janeiro de 2013. O anúncio foi feito hoje (24) e o decreto será publicado no Diário Oficial da União da próxima quarta-feira (26). Atualmente, o salário mínimo é R$ 622.
De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste, de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
“Ela [Dilma] fez questão de que isso ocorresse hoje, na véspera do Natal”, disse a ministra. A proposta da Lei Orçamentária de 2013 previa o mínimo em R$ 674,96 a partir de janeiro.
Além do reajuste do salário mínimo, o governo anunciou hoje a isenção de imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados de até R$ 6 mil e escalonamento de alíquotas para benefícios acima desse valor.
Edição: Fábio Massalli

domingo, 23 de dezembro de 2012

O brasil fazendo sua parte para melhorar a saúde dos Hiationo...


Ministério da Saúde envia 2 milhões de doses de vacina ao Haiti

Márcia Sousa
www.saude.gov.br Foto: Google

O Ministério da Saúde enviou dois milhões de doses vacina ao Haiti, como forma de fortalecer o programa de imunização do país, que ainda se recupera do terremoto de 2010. A remessa inclui vacinas BCG (formas graves de tuberculose), Pólio (poliomielite), DPT (difteria, tétano, coqueluche) e DT (difteria e tétano), além de 260 mil seringas.

Com a ação, o Brasil totaliza o envio de seis milhões de vacinas só em 2012, e 8,7 milhões desde 2010, quando teve início a cooperação tripartite entre Brasil-Cuba-Haiti, destinada a reestruturar e fortalecer o sistema de saúde haitiano.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta a importância da vacinação num país como o Haiti. “A existência de uma vigilância epidemiológica fortalecida é vital para o funcionamento do sistema de saúde de qualquer nação. E é ainda mais importante em países que passaram por um momento crítico, como é o caso do Haiti”, disse, acrescentando, ser “essencial desenvolver atividades contínuas de controle, de modo manter a população haitiana protegida contra doenças facilmente preveníveis, por exemplo, por meio de vacina”, complementa o ministro.

VIGILÂNCIA REFORÇADA

O Ministério da Saúde lançou também, este ano, uma ação de reforço na estratégia de reestruturação da vigilância epidemiológica no Haiti. Essas novas iniciativas contam com recursos do governo brasileiro, em torno de R$ 2 milhões.

As medidas incluem a contratação de profissionais especializados em prevenção e controle de doenças transmissíveis, além de apoio operacional, financeiro e material para ações de vigilância naquele país. Foram selecionados e contratados 13 profissionais haitianos especializados e com ampla experiência em vigilância epidemiológica.

Todos estão sendo lotados nos dez departamentos de vigilância do país e no Ministério da Saúde Pública e da População do Haiti. Para a remuneração destes profissionais, estão sendo destinados R$ 320 mil.

APOIO

Para viabilizar a execução das ações de vigilância epidemiológica, o governo brasileiro também adquiriu notebooks, impressoras, telefones celulares e 11 veículos – um investimento de R$ 470 mil. O restante dos recursos, cerca de R$ 410 mil, será destinado para o apoio logístico às ações, como compra de materiais de expediente, combustíveis, diárias, entre outras despesas.

Outra iniciativa importante do Ministério da Saúde foi o financiamento da reconstrução de dois laboratórios especializados em vigilância epidemiológica, responsáveis por realizar os principais exames necessários à identificação de doenças de interesse em saúde pública, como malária, dengue, tuberculose, hanseníase e cólera, do controle de vetores e insetos. Esta ação teve investimento de R$ 1 milhão, recurso usado na reforma das instalações físicas e na compra de equipamentos. Um dos laboratórios – Laboratório de Saúde Pública de Cabo Haitiano – foi inaugurado em novembro deste ano.

ASSISTÊNCIA

Além de ações destinadas a fortalecer a vigilância epidemiológica no Haiti, o projeto desenvolve também iniciativas destinadas a melhorar a assistência em saúde e o atendimento à população haitiana. Estão sendo construídos três hospitais de referência – que vão atuar de forma articulada com a rede de Atenção Básica do país –, e um centro de assistência à pessoa com deficiência.

A cooperação realiza também a formação de agentes comunitários haitianos para atuarem na Atenção Básica. Hoje, há 58 agentes formados e outros 320 alunos estão realizando o curso de capacitação. Esses profissionais trabalharão nas regiões de Carrefour, Bon Repos e Beudet, região metropolitana de Porto Príncipe (capital).

Até 2014, está prevista a aplicação de aproximadamente R$ 5 milhões na formação de profissionais. 

Parabém para seguimento dos usuário


REPRESENTANTE DOS USUÁRIOS, É A NOVA PRESIDENTA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.



Com 31 votos, a conselheira Maria do Socorro de Souza foi eleita presidente do Conselho Nacional de Saúde, na tarde da quinta-feira, 13 de Dezembro de 2012, durante a realização da 50ª reunião extraordinária do CNS

Foto: Rafael Bicalho



O resultado representa dois fatos históricos: pela primeira vez uma representante dos usuários e mulher estará à frente da maior instância do controle social na área da Saúde. "Sou mulher, negra, mãe, avó trabalhadora rural e usuária do Sistema Único de Saúde. Estamos vivendo um intenso e histórico momento no CNS de possibilidade realizar outra democracia dentro do espaço formal que é o Conselho. Sinto-me autorizada para fazer dessa esfera um espaço autônomo e participativo e criar outros pontos de diálogo para enfrentar os desafios do SUS. São 25 anos trabalhando e militando em defesa dos excluídos de causa”, afirmou.
         Ao transferir a presidência para Maria do Socorro, o ex-presidente do CNS, ministro Alexandre Padilha destacou que a eleição da representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) marca a trajetória vivenciada pelo País de mudanças sociais e de inserção das minorias em espaços historicamente fechados. “É com muita alegria que passo a presidência do Conselho para uma mulher e trabalhadora rural”, salientou. 

         O conselheiro Clóvis Boufleur, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) concorreu também à presidência. Após o término da eleição o conselheiro parabenizou a candidata eleita e afirmou que dará seguimento ao trabalho já desempenhado nos últimos anos como conselheiro baseado em três pilares: justiça, defesa dos mais vulneráveis e luta pela efetividade da saúde pública. "Minha representação dentro do CNS será sempre no sentido desses princípios", ressaltou. 


Mesa diretora
 
         Sete conselheiros de saúde foram eleitos para compor a Mesa Diretora do CNS conjuntamente com a presidenta. Entre as atribuições da Mesa, prevista no regimento do colegiado, está promover articulações políticas com órgãos e instituições, internos e externos, com vistas a garantir a intersetorialidade do controle social e a articulação com outros conselhos de políticas públicas com o propósito de cooperação mútua e de estabelecimento de estratégias comuns para o fortalecimento da participação da sociedade na formulação, implementação e no controle das políticas públicas, entre outros aspectos.

        Com essa votação, a Presidente da Comissão Eleitoral proclamou eleitos para o triênio 2012/2015 e deu posse aos seguintes integrantes da Mesa Diretora:

        1. Maria do Socorro de Souza
        2. Geordeci Menezes de Souza
        3. Carlos Alberto Ebeling Duarte
        4. Edmundo Dzuawi Omoré
        5. Ronald Ferreira dos Santos
        6. Nelcy Ferreira da Silva
        7. Arilson da Silva Cardoso
        8. Luiz Odorico Monteiro de Andrade

Fonte: Conselho Nacional de Saúde

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Parabém para os acs....


ETSUS–MA capacita agentes comunitários em oito municípios da região

A Escola Técnica do SUS Drª Maria Nazareth Ramos de Neiva (ETSUS-MA) formou entre os meses de novembro e dezembro de 2012 225 profissionais na Primeira Etapa Formativa do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde. Foram contemplados os municípios de Viana, Vitória do Mearim, Palmeirândia, Humberto de Campos, Grajaú, Balsas, Amarante e Buriticupu. A formação foi dividida em duas turmas, iniciadas em junho e julho, e concluída em novembro e dezembro, respectivamente. De acordo com a coordenadora pedagógica da escola, Regimarina Reis, está prevista ainda a realização de uma mostra de trabalho no estado. “A ideia é reunir, ao menos, um trabalho escolhido por cada professor de cada município”, anunciou. 

Segundo Regimarina, somente neste ano de 2012, a ETSUS-MA formou 453 agentes comunitários de saúde com essa primeira etapa da formação. “A proposta daqui para frente é fazer um novo levantamento da demanda, tentar pactuar com quem não quis ou não pode fazer o primeiro módulo do curso e, a partir daí, reprogramarmos novos cursos. O processo é contínuo”, informou.

Parabém para trabalhadoras rurais.....


Representante dos usuários é a nova presidenta do CNS

O resultado representa dois fatos históricos: pela primeira vez, uma representante dos usuários e mulher estará à frente da maior instância do controle social na área da Saúde. “Sou mulher, negra, mãe, avó trabalhadora rural e usuária do Sistema Único de Saúde. Estamos vivendo um intenso e histórico momento no Conselho Nacional de Saúde (CNS) que é a possibilidade de realizar outra democracia dentro do espaço formal que é o conselho. Sinto-me autorizada para fazer dessa esfera um espaço autônomo e participativo e criar outros pontos de diálogo para enfrentar os desafios do SUS. São 25 anos trabalhando e militando em defesa dos excluídos de causa”, disse.

Ao transferir a presidência para Maria do Socorro, o ex-presidente do CNS, ministro da Saúde Alexandre Padilha, destacou que a eleição da representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) marca a trajetória vivenciada pelo país de mudanças sociais e de inserção das minorias em espaços historicamente fechados. “É com muita alegria que passo a presidência do Conselho para uma mulher e trabalhadora rural”, salientou.

O conselheiro Clóvis Boufleur, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), concorreu também à presidência. Após o término da eleição, Boufleur parabenizou a candidata eleita e afirmou que dará seguimento ao trabalho já desempenhado nos últimos anos como conselheiro, baseado em três pilares: justiça; defesa dos mais vulneráveis; e luta pela efetividade da saúde pública. “Minha representação dentro do CNS será sempre no sentido desses princípios”, ressaltou.

Mesa diretora

Sete conselheiros de saúde foram eleitos para compor a Mesa Diretora do CNS conjuntamente com a presidenta. Entre as atribuições da Mesa, prevista no regimento do colegiado, está a de promover articulações políticas com órgãos e instituições, internos e externos, com vistas a garantir a intersetorialidade do controle social e a articulação com outros conselhos de políticas públicas, com o propósito de cooperação mútua e de estabelecimento de estratégias comuns para o fortalecimento da participação da sociedade na formulação, implementação e no controle das políticas públicas, entre outros aspectos.

Com essa votação, a presidente da Comissão Eleitoral proclamou eleitos para o triênio 2012/2015 e deu posse aos seguintes integrantes da Mesa Diretora:
1. Maria do Socorro de Souza
2. Geordeci Menezes de Souza
3. Carlos Alberto Ebeling Duarte
4. Edmundo Dzuawi Omoré
5. Ronald Ferreira dos Santos
6. Nelcy Ferreira da Silva
7. Arilson da Silva Cardoso
8. Luiz Odorico Monteiro de Andrade
Do site do Conselho Nacional de Saúde, publicado em 13/12/2012.

Veja também a matéria ‘Agora sim, usuários na presidência do CNS’, publicada no Blog Saúde Brasil, em 14/12/2012.

Veja que absordo que esse desenformado fala dos acs


PRESIDENTE DO CNM, DIZ QUE AGENTES DE SAÚDE DEVEM SER DEMITIDOS, POIS SÓ SERVEM PARA PREENCHER PAPEIS DESNECESSÁRIOS, INCOMODAR AS FAMÍLIAS E INCHAR AS CONTAS PÚBLICAS.



FOTO:  DIVULGAÇÃO



No dia 27 de novembro aconteceu no Hotel Vila Galé um encontro de prefeitos do estado do Ceará, no oportuno o Presidente da Confederação Nacional de Municípios-CNM adotou um discurso duro onde sugeriu que fossem demitos servidores que não são efetivos incluindo os Agentes de Saúde, "
O que eles fazem preenchem papeis sem importância e querem comer de graça" completou Paulo Ziulkoski.
"O que eles fazem hoje além de preencher papéis desnecessários incomodando as famílias?"

O BLOG ACE PRISCILA & AMIGOS, DEIXA AQUI O REPÚDIO A ESSE CIDADÃO QUE ALÉM DE DESPREPARADO E DESINFORMADO, DEVE APRENDER A LAVAR A BOCA COM SABÃO ANTES DE SE REFERIR A UMA CATEGORIA QUE MUDOU A COSNTITUIÇÃO FEDERAL DUAS VEZES A SEU FAVOR, CATEGORIA ESSA QUE SE NÃO TIVESSE TAMANHA IMPORTÂNCIA, NÃO SERIA TEMA DE DISCUSSÃO CONSTANTE EM BRASÍLIA E JÁ TERIA SIDO EXTINTA PELO GOVERNO FEDERAL.
QUERO FAZER UM CONVITE AO SENHOR PRESIDENTE DA CMN, QUE FAÇA A EXPERIÊNCIA DE TRABALHAR NO MÍNIMO UMA SEMANA ACOMPANHANDO UM AGENTE DE SAÚDE EM CAMPO E DEPOIS DIZER SE PENSA DA MESMA FORMA.
PESSOAS COMO ESSE SUJEITO É BEM PROVÁVEL QUE NUNCA SOUBE O QUE É TRABALHAR DURO EM BAIXO DE CHUVA E SOL NA VIDA DELE. 

FONTE: BLOG ACE PRISCILA E AMIGOS.

Atenção com HPV


HPV causa 90% dos casos de câncer de colo de útero



Do G1, em São Paulo

tópicos:
O vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) é a doença sexualmente mais comum que existe. Atinge tanto homens quanto mulheres, e pode causar verrugas ou feridas genitais.
Nas mulheres, porém, o vírus gera uma preocupação a mais. Em 90% dos casos de câncer do colo de útero, o HPV é o responsável. Para prevenir essa doença, o segundo tipo de tumor mais comum entre mulheres, é preciso fazer o exame papanicolau com a frequência recomendada (veja no quadro abaixo).
No Bem Estar desta terça-feira (21), o ginecologista José Bento e o oncologista Glauco Baiocchi Neto explicaram a melhor maneira de se proteger desse vírus e a importância de fazer o diagnóstico rapidamente.
HPV valendo (Foto: Arte/G1)
Existem dois tipos de vacina contra o HPV, mas nenhum deles protege contra todas as variações. Por isso, o exame preventivo também deve ser feito mesmo em mulheres vacinadas.
As três doses necessárias ainda não estão disponíveis na rede pública de saúde. Nas clínicas particulares, custam em média R$ 1.000, e a aplicação é recomendada principalmente em meninas e adolescentes. Antes do início da vida sexual, a eficácia é de quase 100%.
Apesar de o vírus ser mais perigoso para as mulheres, a imunização de homens também é importante. Afinal, além do risco de ter verrugas genitais, eles podem transmitir o vírus, o que pode não ocorrer se estiverem vacinados.
A transmissão do HPV acontece por contato direto com a pele infectada. Os tipos genitais são passados na relação sexual. Também há estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica em outras regiões do corpo é bastante raro.
Compartilhar toalhas ou roupas íntimas também pode transmitir o vírus. O micro-organismo é capaz de sobreviver até uma semana em peças de roupa, por exemplo. Contudo, se essa peça for lavada com água e sabão, ele desaparece. No caso de copos, não há nenhuma evidência científica de que o compartilhamento transmita o HPV.

domingo, 9 de dezembro de 2012


Cardiologistas alertam para o aumento do número de mortes por doenças do coração e cobram mais campanhas de prevenção



Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Médicos cardiologistas de vários países estão no Rio de Janeiro para alertar sobre a epidemia de doenças cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, são 300 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para tentar reverter o atual quadro de mortes, foi divulgada hoje (30) a Carta do Rio, durante o 3º Brasil Prevent, evento que ocorre no Hotel Windsor Atlântica e termina, no domingo (2), com uma caminhada em Copacabana.
O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Interamericana de Cardiologia, American Heart Association, European Society of Cardiology e pela World Heart Federation. De acordo com o presidente da SBC, Jadelson Andrade, a carta propõe metas a serem buscadas no mundo todo.
“O documento parte do princípio de que 36 milhões de mortes no mundo foram causadas na última década pelas doenças não infecciosas, que nós chamamos de doenças não comunicadas. E dessas, um percentual bastante expressivo se deve a doenças cardiovasculares. Então, hoje, no mundo, morrem 17 milhões de pessoas por ano por doenças cardiovasculares. E se a gente não tomar atitudes como esta, a expectativa é que o número cresça, até 2030, para 23 milhões de pessoas”, alertou.
O médico ressaltou que na América Latina 43% das mortes por doença cardiovascular são de indivíduos em idade produtiva, o que causa um grande impacto socioeconômico. No Brasil, as doenças não comunicáveis causam 72% das mortes, sendo que as cardiovasculares contribuem com 31% do total. Em termos de comparação, ele relacionou que as mortes por câncer são 16,3%, por diabetes 5,2% e por doenças respiratórias 5,8%. Andrade destacou a importância de implementação de políticas públicas para prevenir o avanço da epidemia.
“Urge a necessidade de que programas e projetos de prevenção cardiovascular e de tratamentos efetivos sejam estabelecidos, porque esse foi o caminho encontrado por diversos países do mundo para conseguir controlar essa epidemia de mortes por doença cardiovascular, inclusive com a redução do custo do tratamento, que passa de US$ 20 bilhões por ano”.
Na Carta do Rio, as sociedades de cardiologia colocam como meta reduzir em 25% a mortalidade até 2025. Para isso, é necessário diminuir em 10% a prevalência do sedentarismo nos adultos, aumentar em 25% o controle da pressão alta, limitar a ingestão de sal a menos de 5 gramas por dia, reduzir em 30% o número de fumantes e em 10% o consumo excessivo de álcool, diminuir a ingestão de gorduras saturadas em 15%, deter o aumento da obesidade, reduzir em 20% o nível de colesterol total na população, disponibilizar medicamentos para metade das pessoas que precisam prevenir ataque cardíaco e derrame e disponibilizar medicamentos para pelo menos 80% da população que precisam deles.
O presidente da SBC disse que o Brasil tem programas de prevenção para doenças cardiovasculares, porém, ainda tímidas diante da magnitude do problema. “Se você comparar os programas que nós temos para tabagismo e para hipertensão arterial, por exemplo, com o programa contra aids, que mata 30 vezes menos do que as doenças do coração, é quase nada. Se você comparar a campanha do câncer de mama, que mata 36 vezes menos do que o derrame e o enfarto do miocárdio, as campanhas das doenças do coração precisam ser ampliadas. Nós defendemos a ideia, claro, que as campanhas que existem nas outras áreas sejam ampliadas, mas que as campanhas das doenças cardiovasculares deixem de ser tão pouco expressivas como atualmente vem sendo”.
Segundo ele, se nada for feito, em 2030 “o Brasil será o campeão mundial não de futebol, mas de morte por doença cardiovascular”.

Edição: Aécio Amado
 

30/11/2012 - 19h06
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Médicos cardiologistas de vários países estão no Rio de Janeiro para alertar sobre a epidemia de doenças cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, são 300 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para tentar reverter o atual quadro de mortes, foi divulgada hoje (30) a Carta do Rio, durante o 3º Brasil Prevent, evento que ocorre no Hotel Windsor Atlântica e termina, no domingo (2), com uma caminhada em Copacabana.
O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Interamericana de Cardiologia, American Heart Association, European Society of Cardiology e pela World Heart Federation. De acordo com o presidente da SBC, Jadelson Andrade, a carta propõe metas a serem buscadas no mundo todo.
“O documento parte do princípio de que 36 milhões de mortes no mundo foram causadas na última década pelas doenças não infecciosas, que nós chamamos de doenças não comunicadas. E dessas, um percentual bastante expressivo se deve a doenças cardiovasculares. Então, hoje, no mundo, morrem 17 milhões de pessoas por ano por doenças cardiovasculares. E se a gente não tomar atitudes como esta, a expectativa é que o número cresça, até 2030, para 23 milhões de pessoas”, alertou.
O médico ressaltou que na América Latina 43% das mortes por doença cardiovascular são de indivíduos em idade produtiva, o que causa um grande impacto socioeconômico. No Brasil, as doenças não comunicáveis causam 72% das mortes, sendo que as cardiovasculares contribuem com 31% do total. Em termos de comparação, ele relacionou que as mortes por câncer são 16,3%, por diabetes 5,2% e por doenças respiratórias 5,8%. Andrade destacou a importância de implementação de políticas públicas para prevenir o avanço da epidemia.
“Urge a necessidade de que programas e projetos de prevenção cardiovascular e de tratamentos efetivos sejam estabelecidos, porque esse foi o caminho encontrado por diversos países do mundo para conseguir controlar essa epidemia de mortes por doença cardiovascular, inclusive com a redução do custo do tratamento, que passa de US$ 20 bilhões por ano”.
Na Carta do Rio, as sociedades de cardiologia colocam como meta reduzir em 25% a mortalidade até 2025. Para isso, é necessário diminuir em 10% a prevalência do sedentarismo nos adultos, aumentar em 25% o controle da pressão alta, limitar a ingestão de sal a menos de 5 gramas por dia, reduzir em 30% o número de fumantes e em 10% o consumo excessivo de álcool, diminuir a ingestão de gorduras saturadas em 15%, deter o aumento da obesidade, reduzir em 20% o nível de colesterol total na população, disponibilizar medicamentos para metade das pessoas que precisam prevenir ataque cardíaco e derrame e disponibilizar medicamentos para pelo menos 80% da população que precisam deles.
O presidente da SBC disse que o Brasil tem programas de prevenção para doenças cardiovasculares, porém, ainda tímidas diante da magnitude do problema. “Se você comparar os programas que nós temos para tabagismo e para hipertensão arterial, por exemplo, com o programa contra aids, que mata 30 vezes menos do que as doenças do coração, é quase nada. Se você comparar a campanha do câncer de mama, que mata 36 vezes menos do que o derrame e o enfarto do miocárdio, as campanhas das doenças do coração precisam ser ampliadas. Nós defendemos a ideia, claro, que as campanhas que existem nas outras áreas sejam ampliadas, mas que as campanhas das doenças cardiovasculares deixem de ser tão pouco expressivas como atualmente vem sendo”.
Segundo ele, se nada for feito, em 2030 “o Brasil será o campeão mundial não de futebol, mas de morte por doença cardiovascular”.

Edição: Aécio Amado

SUS inclui remédio para doenças respiratória...


SUS inclui remédio que previne doenças respiratórias em lista de distribuição gratuita


Vinícius Soares
Repórter da Agência Brasil
Brasília- A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde incluiu na lista de remédios fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento Palivizumabe, usado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês prematuros e crianças de até 2 anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (3) e o ministério terá prazo de 180 dias para disponibilizar o remédio no SUS. O vírus sincicial respiratório é um dos principais responsáveis por casos de bronquiolite e pneumonia em crianças de até 2 anos.
Edição: Denise Griesinger