sábado, 30 de julho de 2011

Cuidado jovens e mulheres .........

Jovens e mulheres na mira da indústria do tabaco

A promoção e o marketing de produtos derivados do tabaco junto ao público jovem são essenciais para que a indústria do fumo consiga manter e expandir suas vendas. O tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no mundo e no Brasil, e isso se deve às facilidades e estímulos para obtenção do produto, entre eles o baixo custo. A isto somam-se a promoção e publicidade, que associam o tabaco às imagens de beleza, sucesso, liberdade, poder, inteligência e outros atributos desejados especialmente pelos jovens. A divulgação dessas idéias ao longo dos anos, e o desconhecimento dos graves prejuízos causados à saúde pelo tabaco, tornou o hábito de fumar um comportamento socialmente aceitável. A prova disso é que 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos de idade. Seduzir os jovens faz parte de uma estratégia adotada por todas as companhias de tabaco visando substituir os que deixam de fumar ou morrem, por outros consumidores que serão aqueles regulares de amanhã.

Nos arquivos secretos oriundos de documentos internos de grandes empresas transnacionais do tabaco, finalmente revelados durante uma ação judicial movida contra elas por estados norte-americanos crianças e jovens são descritos como "reservas de reabastecimento" e um dos principais alvos estratégicos, devendo se tornar dependentes do cigarro ainda cedo. Além disso, os documentos comprovam que, apesar de a indústria do tabaco se posicionar publicamente de uma forma, suas verdadeiras intenções são completamente opostas. Veja alguns exemplos:

"Eles representam o negócio de cigarros amanhã. À medida que o grupo etário de 14 a 24 anos amadurece, ele se tornará a parte chave do volume total de cigarros, no mínimo pelos próximos 25 anos."
J. W. Hind, R.J. Reynolds Tobacco, internal memorandum, 23rd January 1975

"Atingir o jovem pode ser mais eficiente mesmo que o custo para atingí-los seja maior, porque eles estão desejando experimentar, eles têm mais influência sobre os outros da sua idade do que eles terão mais tarde, e porque eles são muito mais leais à sua primeira marca."
Escrito por um executivo da Philip Morris em 1957

Mais arquivos secretos da indústria do tabaco (em PDF)

Após a divulgação desses documentos e principalmente dos recentes avanços alcançados pela saúde pública no controle do tabagismo, a indústria fumígena passou a adotar estratégias na tentativa de reconstruir sua imagem junto ao público, e dar a impressão de que é contra o consumo de tabaco entre os jovens. Promove medidas supostamente dirigidas para prevenir o tabagismo entre menores de idade, criando campanhas e utilizando a idéia de que "fumar é para adultos". Porém, na verdade, ao apresentar o cigarro como "adulto" e "proibido", essas companhias buscam colocar sutilmente um importante ingrediente para reforçar o comportamento rebelde do adolescente, pois entre as principais motivações para o adolescente fumar estão o desejo de se afirmar como adulto, sua rebeldia e a rejeição dos valores dos seus pais.

Essas estratégias funcionam de forma favorável aos interesses econômicos da indústria do tabaco. São estratégias contraditórias, pois estimulam o interesse dos jovens para fumar, aumentam o consumo neste segmento e beneficiam o setor tabageiro. O Estudo Global do Tabagismo entre os Jovens, realizado pela OMS em 46 países, revelou um quadro alarmante de dependência prematura. Em algumas áreas da Polônia, de Zimbábue e da China, crianças de 10 anos de idade já estão dependentes do tabaco. Os adolescentes globalizados em Nova Iorque, Lagos e Pequim são vistos como alvos fáceis pelas multinacionais do tabaco. Tendo em vista que as marcas globais são veiculadas na propaganda como um estilo de vida a ser almejado, elas tendem a ser consumidas em larga escala, levando metade de seus usuários habituais à morte.
No entanto, apesar de todas as estratégias da indústria tabageira e a falta de compromisso com a saúde, tem prevalecido o bom senso da população, e as pesquisas têm demonstrado isso de através de dados como:
- No Brasil este mesmo estudo foi realizado nos anos de 2002 e 2003 entre escolares de 12 capitais brasileiras e encontrou uma prevalência de experimentação variando de 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a 55% no sexo feminino, entre as cidades.
- Atualmente, de acordo com o mesmo estudo brasileiro, a prevalência de escolares fumantes variou de 11 a 27% no sexo masculino e 9 a 24% no feminino.

Tabagismo feminino 
Historicamente a mulher ingressou no tabagismo depois que o homem. Mas a partir do século XX houve um incremento na prevalência de mulheres fumantes. A nova inserção da mulher na sociedade nas últimas décadas tem trazido avanços no sentido de torná-la mais feliz com seu papel e conquistas, mas alguns custos são resultantes desse avanço. O uso de cigarros é um deles, e tem sido manipulado como símbolo de emancipação social da mulher.



“As mulheres estão adotando papéis mais dominantes na sociedade; elas têm aumentado o poder de consumo; elas vivem mais do que os homens. E de acordo com o que um recente relatório oficial mostrou, mulheres parecem ser menos influenciadas por campanhas contra o tabagismo do que os homens. Tudo isso faz das mulheres um alvo de primeira.Dessa forma, apesar das dúvidas anteriores, podemos deixar de considerar agora um ataque mais definido sobre esse importante segmento de mercado representado por fumantes do sexo feminino?” (Tobacco Report, 1982)


O trecho acima faz parte dos documentos de companhias de tabaco depositados em litígio nos EUA, que deixa claro o foco direcionado para a mulher, como promissora consumidora de seus produtos.

A Falsa Crença dos Cigarros “light” 

A publicidade da indústria do tabaco, direcionada ao público feminino, estimulando o uso de cigarro “light”, “slim”, tem como objetivo estabelecer na mulher a crença de que esse tipo de cigarro é menos prejudicial à saúde. Isso é particularmente preocupante, na medida em que compromete a percepção do real risco ao qual está exposta, dando a falsa impressão que está diante de um produto que oferece menos danos à saúde.



Questão de saúde pública 
Organização mundial de Saúde assinala recomendações para assistência, promoção e proteção à saúde da mulher, enfatizando:
- Considerar sempre a mulher com necessidades diferentes nas distintas fases de seu ciclo de vida.
- Determinar diferentes Protocolos de investigação e terapêutica, proporcionando captura precoce de agravos específicos.
- Tratar sempre a mulher com dignidade e respeito, preservando sua intimidade.
- Proporcionar oferta rápida e segura no atendimento à sua saúde e tornar os procedimentos mais resolutivos.

A atenção para a especificidade do tema mulher e tabaco é contemplada na Convenção Quadro para Controle do Tabaco quando destaca "a necessidade de estratégias de controle de tabaco específico para gênero", bem como para a "participação plena das mulheres em todos os níveis de controle do tabaco [políticas e de implementação [das medidas de controle do tabaco]”].

Para o enfrentamento do tabagismo feminino, um dos desafios para a Saúde Pública no século XXI, é necessário entender o fenômeno globalmente e agir localmente, com estratégias inovadoras e mais adequadas às novas necessidades, aqui incluídas a construção social e compartilhada de conhecimentos e habilidades para encarar esse desafio. A magnitude do fenômeno do tabagismo ultrapassa as questões específicas do biológico e traz consequências na vida social, cultural e econômica.

Observa-se que os estudos científicos relacionados ao fumar feminino abordam a palavra gênero com sinônimo de sexo, numa abordagem biológica. É somente a partir da década de 1970 que surge a elaboração do gênero como conceito, decorrente da necessidade de aprofundamento da compreensão de determinadas questões relacionadas à sexualidade, à família e à herança, entre outros. Este conceito trouxe não só visibilidade à opressão da mulher e ao conjunto de relações sociais opressoras de sexo/gênero que as mulheres vivenciavam, mas possibilitou também maior entendimento sobre a questão.

Epidemiologia do tabagismo 

De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL- 2010), que traça perfil de hábitos que influenciam a saúde do brasileiro, no conjunto da população adulta das 27 cidades estudadas, a frequência de fumantes foi de 15,1%, sendo 17,9% no sexo masculino e 12,7% no sexo feminino.
O estudo mostrou que na mulher a frequência de fumantes tendeu a aumentar com a idade até os 54 anos (de 12,4% na faixa etária 18-24 anos para 16,4% na faixa etária 45 a 54 anos). Há, no entanto, um declínio nas faixas etárias subsequentes, chegando a 6,5% entre aquelas com 65 ou mais anos de idade.
O número de ex-fumantes no país é maior entre os homens (26,0%) do que entre as mulheres(18,6%). Entre mulheres a frequência das que declararam haver deixado de fumar aumenta intensamente com a idade: 11,2% de ex-fumantes na faixa etária 18-24 anos e quase 30% nas faixas etárias a partir dos 45 anos de idade.
A frequência de ex-fumantes tendeu a ser maior entre mulheres com até oito anos de escolaridade.

O tabagismo feminino traz uma nova preocupação para a saúde pública. Os dados epidemiológicos do tabagismo feminino sob a ótica da leitura sociológica identificam três tendências – a pauperização, a juvenilização e a feminização .

A tendência de crescimento do tabagismo feminino ao longo das últimas décadas aponta para um quadro extremamente complexo, em que problemas emergentes se articulam aos anteriores e onde questões de saúde reprodutiva se associam às não-reprodutivas. O uso do tabaco potencializa os riscos, por exemplo, das associações entre doenças cardiocerebrovasculares e a contracepção hormonal e, nas patologias tradicionais, as relacionadas à gravidez e ao parto. As tendências epidemiológicas do tabagismo apontam para um problema que, dentro de poucos anos, será majoritariamente feminino.

Impacto do tabagismo na saúde da mulher 

As principais causas de morte na população feminina hoje são, em primeiro lugar, as cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico); em segundo, as neoplasias – mama, pulmão e colo de útero; e, em terceiro, as doenças respiratórias. É possível perceber que as três causas podem estar relacionadas ao tabagismo, sendo que o câncer responsável pela maioria das mortes femininas (mama) já foi ultrapassado em incidência pelo de pulmão entre mulheres em diversos países desenvolvidos.

Dados sobre o impacto do tabagismo para a saúde da mulher fumanteImpacto do tabagismo na saúde da mulher 

1. O risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais e fumam chega a ser 10 vezes maior que o das que não fumam e usam este método de controle da natalidade.

2. Mulheres fumantes de dois ou mais maços de cigarros por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão do que mulheres que não fumam.
3. As mulheres têm risco maior de ter câncer de pulmão com exposições menores do que os homens. Adenocarcinomas ocorrem mais em mulheres fumantes do que em homens, e estão associados ao modo diferenciado de fumar (inalação profunda) e ou produtos voltados para a mulher.

4. Calcula-se que o tabagismo seja responsável por 40% dos óbitos nas mulheres com menos de 65 anos e por 10% das mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos.

5. Mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, devido ao efeito causado pelas taxas de concentração de nicotina no ovário.

6. As fumantes que fazem uso de contraceptivos orais apresentam risco para doenças do sistema circulatório, aumentando em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22 % a de acidentes vasculares cerebrais.

7. Fumar durante a gravidez traz sérios riscos. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais frequentemente quando a grávida é fumante. Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno.

8. Entre as mulheres que convivem com fumantes, principalmente seus maridos, há um risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão em relação àquelas cujos maridos não fumam.

9. Uma vez abandonado o cigarro, o risco de doença cardíaca começa a decair. Após 1 ano, o risco reduz à metade, e após 10 anos atinge o mesmo nível daqueles que nunca fumaram.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Agentes Comunitário de Saúde Edmilson Participa de entrevista na rádio alternativa FM..


Programa Espaço da Mulher - 29/07


O Programa Espaço da Mulher desta sexta-feira (29) promoveu um debate acerca da realidade profissional atualmente, detacando os eixos da competência e qualificação.
Para a discussão, a apresentadora Eliane Rodrigues contou com as presenças dos seguintes entrevistados: Valfredo Silva - comerciante -, Edimilson Vieira - funcionário público -, e Eduardo de Lima - estudante. 


Em relação ao assunto, cerca de 70% dos ouvintes participantes pensam que competência é o fator mais importante hoje em dia, enquanto 20% disseram que a qualificação é essencial, e apenas 10% acham que a combinação das duas coisas é o melhor.


Na interação entre apresentadora e entrevistados, o ouvinte desfruta de informação e diversão na medida certa.

terça-feira, 26 de julho de 2011

PIS/PASEP: Conheça o calendário 2009-2010 e tire dúvidas



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XicoLopesÉ sempre bom receber um dinheirinho por pouco que seja, mais ainda quando é o governo que paga, pois afinal é o nosso dinheiro mesmo! A gente passa o ano inteiro pagando imposto disso, tarifa daquilo, taxa do não sei o que, mas felizmente, muitos de nós tem direito ao PIS/PASEP.
Na verdade o pagamento do PIS/PASEP já começou desde agosto, mas Olhar Global publica agora o cronograma porque sabe que voce vai precisar desta ‘graninha’ agora, para diminuir o rombo que sempre acontece por esta época do ano. Leiam atenta e completamente o artigo a seguir, pois uma boa parte das dúvidas mais comuns poderão ser esclarecidas.
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146Pasep20092010
Para o Pasep, o que importa é o fim do número de inscrição do trabalhador no programa. Os pagamentos serão liberados entre agosto e setembro, para todos os trabalhadores. A exemplo do que ocorre no PIS, o prazo final para o resgate do dinheiro será 30 de junho de 2010.

Vejam aqui as respostas paras as dúvidas mais freqüentes a respeito do PIS:

Trabalhadores que estão inscritos no PIS ou Pasep há mais de cinco anos e trabalharam pelo menos 30 dias do ano anterior com registro em carteira têm direito a sacar o abono correspondente a um salário mínimo.
Com o cartão cidadão e senha, o trabalhador pode efetuar o saque do PIS em qualquer lotérica ou nos correspondentes bancários. Caso contrário, o dinheiro deverá ser retirado numa agência da Caixa.
Já o Pasep é pago nas agências do Banco do Brasil.
Quem tem direito a receber as quotas do PIS/Pasep?
Quem foi cadastrado no PIS até 4 de outubro de 1988, recebeu quotas de participação, e encontra-se nas situações abaixo, pode ter saldo a receber. O saque das quotas pode ser solicitado a qualquer momento, somente nas agências da Caixa, pelos seguintes motivos:
  • Aposentadoria;
  • Reforma militar;
  • Invalidez permanente;
  • Transferência de militar para a reserva remunerada;
  • Portador do vírus HIV(AIDS/SIDA);
  • Neoplasia maligna (câncer) do titular ou de seus dependentes;
  • Morte do trabalhador;
  • Benefício assistencial a idosos e deficientes.
O pagamento pode ser realizado, em casos excepcionais, em até cinco dias úteis após a solicitação. A pessoa cadastrada receberá a atualização monetária e a parcela de rendimentos do PIS não retirada no correspondente período de pagamento.
A atualização do saldo de quotas é efetuada anualmente, ao término do exercício financeiro (1 de julho a 30 de junho do ano seguinte), com base nos índices estabelecidos pelo Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS/Pasep.
Quem começou a trabalhar depois de 1989 tem direito a receber as quotas?
Não. Só os trabalhadores cadastrados até 04/10/1988.
Existe prazo para a retirada da quota do PIS?
Não. O saque é feito a qualquer tempo, desde que comprovado  o direito.
Quem tem direito a receber os rendimentos das quotas do PIS/Pasep?
Todo trabalhador cadastrado no PIS, e que tem saldo de quotas, tem direito aos rendimentos anuais do PIS. Esses rendimentos correspondem aos juros de 3% ao ano, mais o resultado líquido adicional (RLA).
O dinheiro pode ser retirado em qualquer agência da Caixa. Quem possui o cartão do cidadão, com senha cadastrada, tem ainda as opções: terminais de auto-atendimento da Caixa, casas lotéricas e terminais Caixa Aqui. Os rendimentos não retirados são incorporados automaticamente ao saldo da conta de participação PIS/Pasep. É possível saber, pelo telefone, o valor dos rendimentos das quotas do PIS. Basta ligar para 0800-55-01-01. Tenha em mãos o número do PIS.
Como pedir nova senha do PIS em caso de perda?
O documento que comprova o cadastramento é o cartão com o número de inscrição no PIS, entregue pelo empregador na contratação para o primeiro emprego. Caso o trabalhador não possua o cartão do PIS, é necessário procurar uma agência da Caixa para verificar se já foi cadastrado. Em caso positivo, é só solicitar a 2ª via do cartão com a carteira de trabalho ou de identidade. Em caso negativo, é necessário solicitar o cadastramento na empresa onde trabalha.
E se o trabalhador perder o seu cartão do PIS?
A segunda via pode ser solicitada a qualquer tempo, nas agências da Caixa, apresentando a carteira de trabalho com anotação do código do PIS, ou outro documento que identifique o titular.
É possível consultar o saldo do PIS pela internet?
Sim, a tela de consulta PIS exibirá o saldo de quotas, valor dos rendimentos ou abono salarial para o número de inscrição PIS/PASEP informado, contendo os seguintes dados:Número do PIS;
  • Nome do trabalhador;
  • Data e hora em que foi efetuada a consulta;
  • Saldo de quotas, se houver;
  • Tipo do benefício: rendimento ou abono salarial;
  • Valor do benefício;
  • Situação
    • Pago: quando o trabalhador já houver recebido o benefício, ou
    • A pagar: quando o trabalhador não houver recebido o benefício.
  • Data em que foi efetuado o pagamento;
  • Meio de pagamento – informação sobre qual das quatro maneiras abaixo o trabalhador recebeu o benefício
Quem está desempregado há mais de um ano pode sacar o PIS?
Não, somente nos seguintes casos:
  • Aposentadoria;
  • Reforma militar;
  • Invalidez permanente;
  • Transferência de militar para a reserva remunerada;
  • Portador do vírus HIV(AIDS/SIDA);
  • Neoplasia maligna (câncer) do titular ou de seus dependentes;
  • Morte do trabalhador;
  • Benefício assistencial a idosos e deficientes.
É possível saber o número do meu PIS com o RG ou o CPF?
O documento que comprova o cadastramento é o cartão com o número de inscrição no PIS, entregue pelo empregador no ato da primeira contratação com carteira assinada. Caso o trabalhador não possua o cartão do PIS, é necessário procurar uma agência da Caixa para verificar se já foi cadastrado. Em caso positivo, basta solicitar a 2ª via do cartão com a carteira de trabalho ou de identidade. Em caso negativo, solicite o cadastramento na empresa onde trabalha.
Estou cadastrado no PIS com número errado, pois não consigo consultar meu saldo e nem o FGTS. O que devo fazer?
Vá a uma agência da Caixa e leve a sua carteira de trabalho, documento de identidade e o número que lhe passaram do PIS. Com essas informações, a Caixa deverá regularizar a sua situação.
Acesse o site da Caixa Econômica Federal aqui
Fonte: Poupaclique

Para os trabalhadores cadastrados no PASEP

Para os que estão cadastrados no PASEP, o site do Banco do Brasil oferece muitas informações e poderá esclarecer suas dúvidas:. Veja aqui
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Confira algumas fotos da reunião com Ministro da Saúde....


Reunião da CONACS com Ministro da Saúde





Comunicado de adiamento da reunião de Diretores.

Federação Pernambucana dos Agentes Comunitário de Saúde.


CAROS COLEGA; Venho por meio deste comunicar o adiamento de nossa "REUNIÃO DE DIRETORES" tendo como motivo que o local onde seria realizada a mesma foi feita duas agenda para as mesmas datas, neste sentido fica adiada a nossa reunião, e pedimos a gentileza que os Diretores Presidentes informe a todos os Diretores regionais que compoenhem as respequitivas Diretorias.

Manuel Lima
Presidente

sábado, 23 de julho de 2011

Agentes Comunitário de Saúde construindo sua história ..


CONACS é recebida pelo Ministro da Saúde...

Ministro da Saúde recebe a CONACS
22/07
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A CONACS dá um importe passo rumo à regulamentação do Piso Salarial Nacional. Nessa quinta-feira, a CONACS foi recebida pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha acompanhado de toda sua assessoria.

O Ministro Padilha abriu a reunião que acredita que só com o “trabalhador forte teremos um SUS forte” e demonstrou estar afinado com a discussão do Piso Salarial e de maneira muito tranqüila conduziu a reunião com os representantes da CONACS e por mais de 2 horas apresentou propostas, idéias, ouviu com atenção as propostas da categoria e as discutiu, sinalizando de forma muito positiva sobre a proposta da implantação escalonada do Piso Salarial apresentada pela CONACS.

RESUMO DAS PROPOSTAS E DISCUSSÃO APRESENTADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE
  • O Ministério levará em consideração as deliberações das diversas instâncias de negociação do SUS, e sugeriu a imediata criação do COMITÊ DE DESPRECARIZAÇÃO DOS VÍNCULOS EMPREGATÍSSIOS DOS TRABALAHDORES DO SUS, sendo acatada a proposta da CONACS em ser criado dentro desse Comitê um GT (grupo de trabalho) para aprimorar a proposta do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE;
  • Implantação em parceria com a CONACS e outras entidades de uma Pesquisa Nacional em que se levará em consideração o levantamento de dados como:
  1. O nº exato de ACS e ACE em atividade, sexo, idade, e a formação;
  2. Quais as condições de trabalhos, vínculo empregatício, salário, etc;
  • O Ministro acentuou que considera um desafio a regulamentação do Piso Salarial Nacional da categoria, e que no processo de discussão temos que resolver questões como:
  1. Regulamentação da Emenda 29, pois a solução para mais recursos para a Saúde depende da aprovação dos projetos que estão tramitando no Congresso Nacional;
  2. O consenso com os representantes dos Gestores Municipais;
  3. Apoio de todos os Líderes partidários no Congresso Nacional;
DO POSICIOAMENTO DA CONACS

Com o objetivo de concluir a discussão do Piso Salarial Nacional, a CONACS apresentou ao Ministro Padilha a proposta de escalonamento do Piso Salarial, apresentou números esclarecedores sobre o impacto financeiro e principalmente, sugeriu que a discussão do Piso Salarial acontecesse a partir do encaminhamento do PL do Executivo à Câmara de Deputados.

Segundo a Presidente da CONACS Ruth Brilhante: “Sabemos que a regulamentação do Piso Salarial é uma discussão que envolve vários fatores, mas será muito mais fácil encontrar uma solução com o PL do Governo na Câmara de Deputados, fato que servirá inclusive para nos inserirmos de uma vez na mobilização de regulamentação da EC 29 e abrir um canal de diálogo com os gestores”.

DOS ENCAMINHAMENTOS

Entre os principais encaminhamentos extraídos da reunião entre a CONACS e o Ministério da Saúde,
temos:
  1. Criação do Comitê de Desprecarização, com a participação efetiva da CONACS;
  2. Criação do GT específico para discutir a regulamentação do Piso Salarial, a partir das propostas de escalonamento apresentadas pela CONACS, os números apresentados pela CNM e os PL’s que se encontram em tramitação na Comissão Especial do PL 7495/06
PRÓXIMOS PASSOS

Nova reunião com o Ministro Saúde está marcada para o dia 02/08, e estarão presentes os Parlamentares membros da Comissão Especial. A CONACS deverá pedir ao Relator e demais Parlamentares que insistam na proposta de que o Governo encaminhe o seu PL para que a discussão avance na Comissão Especial. Essa é a condição para a categoria efetivamente se mobilizar na aprovação da regulamentação da EC 29.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cartão SUS será obrigatório a partir do próximo ano para todo atendimento do no SUS ..

A portaria com as novas regras foi publicada nesta quinta-feira, 21, no Diário Oficial da União (Divulgação)A portaria com as novas regras foi publicada nesta quinta-feira, 21, no Diário Oficial da União (Divulgação)
A partir do próximo ano, para ser atendido nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) , o paciente terá de apresentar o o Cartão Nacional de Saúde (CNS). Pelo cartão, o histórico de atendimento do paciente poderá ser acompanhado em qualquer unidade de saúde em todo o país. 


A portaria com as novas regras foi publicada nesta quinta-feira, 21, no Diário Oficial da União. Se a pessoa não se lembrar do número ou não tiver o cartão em mãos na hora do atendimento, caberá à unidade de saúde consultar o cadastro nacional para identificar o paciente. Caso o paciente ainda não seja cadastrado, o próprio hospital deve fazer o cadastramento.


Além disso, os profissionais de saúde terão de registrar os contatos do paciente para que a Ouvidoria do SUS possa, por exemplo, estabelecer um acompanhamento da satisfação do usuário.


De acordo com o Ministério da Saúde, a implementação dessas ferramentas faz parte de uma estratégia para oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado.


Em maio, o ministério publicou portaria que regulamentou o Sistema Cartão Nacional de Saúde, por meio de um número único válido em todo o território nacional.


Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, a medida vai gerar mudanças no relacionamento do SUS com os cidadãos. Os profissionais de saúde deverão incluir na ficha de registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares o endereço eletrônico e o telefone dos pacientes.


Além de aperfeiçoar a identificação dos usuários, os dados ajudarão o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo SUS. Por meio da ouvidoria ativa, por exemplo, o ministério pretende pesquisar o nível satisfação dos usuários com o atendimento recebido.

Agência Brasil