terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ministério da Saúde suspende verbas de mais de 300 cidades.

 
 

Governo suspende verbas para saúde em mais de 300 cidades
28 de fevereiro de 2012  20h15  atualizado às 20h17


O Ministério da Saúde suspendeu nesta terça-feira o repasse de recursos relativos ao último mês de dezembro para o custeio de 261 equipes de Saúde da Família, 249 de Saúde Bucal e 1.725 agentes comunitários que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) em mais de 300 cidades de 26 Estados. A suspensão dos incentivos foi motivada por duplicidade de cadastro de profissionais da ESF, apontada pelo Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
A medida faz parte da ação de fiscalização e transparência na aplicação de recursos da Atenção Básica e é levada a cabo quando a pasta identifica irregularidades na gestão de estratégias e programas por parte das secretarias municipais de saúde. A transferência dos recursos, segundo o ministério, "é restabelecida assim que os gestores locais do SUS (Sistema Único de Saúde) comprovam, ao governo federal, que as inadequações foram solucionadas".
O Saúde da Família é a principal estratégia do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de assistência à saúde da população a partir da atenção primária. As equipes multidisciplinares que atuam na estratégia são formadas por médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Atualmente, existem mais de 32 mil equipes de Saúde da Família implantadas em 5.288 municípios.
Os municípios afetados pela medida foram listados na edição de hoje do Diário Oficial da União.

ACS e ACE em busca de melhoria salarial


Dignidade!

28/02/2012 - 18h24mSamuel NunesRepórter
Aproximadamente 400 Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde se mobilizaram na manhã de ontem, terça-feira, 28, em frente à Praça da Catedral para chamar a atenção da sociedade e da classe política quanto à desvalorização de ambas às categorias, que tem sofrido com a defasagem salarial. Eles percorreram as principais ruas do centro da cidade e só pararam em frente à câmara municipal e posteriormente, seguiram para as escadarias da prefeitura de Montes Claros.

Trabalhadores mobilizados cobram por melhores condições de trabalho e aumento salarial
O diretor administrativo do núcleo ACS- Agente Comunitário de Saúde e ACE- Agente de Combate a Endemias, Reginaldo Silva, destacou a presença significativa dos trabalhadores na manifestação, que acontece pela terceira vez consecutiva no município, sem que o poder público municipal dê qualquer sinal negociação com a categoria.
- Queremos a valorização dos trabalhadores da saúde e a compreensão por parte da comunidade. O risco de uma epidemia de dengue existe, entretanto, temos que dividir a responsabilidade. Nós trabalhamos e a prefeitura paga um salário digno! É dever do município cumprir o estabelecido pelo Ministério da Saúde, mediante Portaria 15.99 de 2011, que destina recursos financeiros para pagar o agente, frisa.
O líder sindical conta que se não houver acordo com a atual administração, o caminho a ser definido em assembleia é o de decretar greve.

Dificuldades financeiras
Valdeci Alves, agente de combate a endemias e integrante do setor jurídico do sindicato da saúde, lembra que o salário baixo não tem permitido sustentar a família. Revela que inúmeros colegas de trabalho têm procurado fazer o chamado bico, ou seja, outra atividade fora do horário de trabalho para complementar a renda.
É o que acontece, por exemplo, com Sebastião Junior, casado, pai de três filhos de 4,6 e 9 anos. Além de exercer, por oito horas, a atividade de agente, ele tem que trabalhar diuturnamente, como mototaxista e na venda de seguros Dpvat, para complementar a renda e conseguir o sustento da família.
- Tenho saído de casa às 7h da manhã, dou uma parada para o almoço e só retorno para minha residência às 23h, sendo que em algumas oportunidades trabalho até de madrugada. Com o salário R$ 680,00 que ganho como agente, não dá para sustentar a família, pois para quem já chegou a ganhar praticamente dois salários mínimos, ganhar quase R$ 700,00, passa dificuldades mesmo, fica muito difícil, lamenta.
Indagado sobre qual o seu sentimento diante de tanta dificuldade, Sebastião Junior, enfatiza que é de indignação, de revolta, uma vez que promessas são feitas e não são cumpridas.
Fernanda Priscila Pereira, agente comunitária de saúde, também reclama da baixa remuneração. Segundo ela, a reivindicação não diz respeito ao salário base, uma vez que os profissionais recebem praticamente um salário mínimo.
- Exigimos o pagamento do piso nacional que é de R$ 750,00. Somos o único setor da prefeitura que trabalha oito horas por dia e ganha um salário abaixo do que é pago em outras cidades menores que Montes Claros, como Coração de Jesus e Januária.

Negociação
Fernanda aponta outro problema enfrentado pela categoria: falta de uniforme ou seja, blusa e calça para os trabalhadores.
- Esperamos ser ouvidos em nossas reivindicações, trabalhamos de forma justa e competente e queremos ser reconhecidos. O reconhecimento  é a prefeitura nos pagar de forma justa, afirma.
Josiel Bispo, agente, observa que estes trabalhadores visitam mensalmente cerca de 500 casas, sendo que o salário pago não condiz com a realidade dos fatos. Ele cobra o pagamento do piso nacional para a categoria e espera uma contrapartida por parte do poder público municipal. A opinião dele é compartilhada pela diretora do Sindicato da Saúde, Ediné Silva Soares. Ediné afirma que se não acontecer uma negociação favorável aos trabalhadores, certamente a medida a ser tomada em assembleia é a greve.

Reunião
Organizadores do movimento informaram à reportagem, no inicio da tarde de ontem, que acontece na tarde desta quarta-feira (29), reunião com o prefeito, onde se tentará chegar a um acordo. Em seguida, precisamente às 18hs eles realizam assembleia de toda a categoria, objetivando avaliar uma possível proposta da administração e  definir quais os rumos a tomar nos próximos dias.
 

ACS e ACE em buca de melhoria salarial


Dignidade!

28/02/2012 - 18h24mSamuel NunesRepórter
Aproximadamente 400 Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde se mobilizaram na manhã de ontem, terça-feira, 28, em frente à Praça da Catedral para chamar a atenção da sociedade e da classe política quanto à desvalorização de ambas às categorias, que tem sofrido com a defasagem salarial. Eles percorreram as principais ruas do centro da cidade e só pararam em frente à câmara municipal e posteriormente, seguiram para as escadarias da prefeitura de Montes Claros.

Trabalhadores mobilizados cobram por melhores condições de trabalho e aumento salarial
O diretor administrativo do núcleo ACS- Agente Comunitário de Saúde e ACE- Agente de Combate a Endemias, Reginaldo Silva, destacou a presença significativa dos trabalhadores na manifestação, que acontece pela terceira vez consecutiva no município, sem que o poder público municipal dê qualquer sinal negociação com a categoria.
- Queremos a valorização dos trabalhadores da saúde e a compreensão por parte da comunidade. O risco de uma epidemia de dengue existe, entretanto, temos que dividir a responsabilidade. Nós trabalhamos e a prefeitura paga um salário digno! É dever do município cumprir o estabelecido pelo Ministério da Saúde, mediante Portaria 15.99 de 2011, que destina recursos financeiros para pagar o agente, frisa.
O líder sindical conta que se não houver acordo com a atual administração, o caminho a ser definido em assembleia é o de decretar greve.

Dificuldades financeiras
Valdeci Alves, agente de combate a endemias e integrante do setor jurídico do sindicato da saúde, lembra que o salário baixo não tem permitido sustentar a família. Revela que inúmeros colegas de trabalho têm procurado fazer o chamado bico, ou seja, outra atividade fora do horário de trabalho para complementar a renda.
É o que acontece, por exemplo, com Sebastião Junior, casado, pai de três filhos de 4,6 e 9 anos. Além de exercer, por oito horas, a atividade de agente, ele tem que trabalhar diuturnamente, como mototaxista e na venda de seguros Dpvat, para complementar a renda e conseguir o sustento da família.
- Tenho saído de casa às 7h da manhã, dou uma parada para o almoço e só retorno para minha residência às 23h, sendo que em algumas oportunidades trabalho até de madrugada. Com o salário R$ 680,00 que ganho como agente, não dá para sustentar a família, pois para quem já chegou a ganhar praticamente dois salários mínimos, ganhar quase R$ 700,00, passa dificuldades mesmo, fica muito difícil, lamenta.
Indagado sobre qual o seu sentimento diante de tanta dificuldade, Sebastião Junior, enfatiza que é de indignação, de revolta, uma vez que promessas são feitas e não são cumpridas.
Fernanda Priscila Pereira, agente comunitária de saúde, também reclama da baixa remuneração. Segundo ela, a reivindicação não diz respeito ao salário base, uma vez que os profissionais recebem praticamente um salário mínimo.
- Exigimos o pagamento do piso nacional que é de R$ 750,00. Somos o único setor da prefeitura que trabalha oito horas por dia e ganha um salário abaixo do que é pago em outras cidades menores que Montes Claros, como Coração de Jesus e Januária.

Negociação
Fernanda aponta outro problema enfrentado pela categoria: falta de uniforme ou seja, blusa e calça para os trabalhadores.
- Esperamos ser ouvidos em nossas reivindicações, trabalhamos de forma justa e competente e queremos ser reconhecidos. O reconhecimento  é a prefeitura nos pagar de forma justa, afirma.
Josiel Bispo, agente, observa que estes trabalhadores visitam mensalmente cerca de 500 casas, sendo que o salário pago não condiz com a realidade dos fatos. Ele cobra o pagamento do piso nacional para a categoria e espera uma contrapartida por parte do poder público municipal. A opinião dele é compartilhada pela diretora do Sindicato da Saúde, Ediné Silva Soares. Ediné afirma que se não acontecer uma negociação favorável aos trabalhadores, certamente a medida a ser tomada em assembleia é a greve.

Reunião
Organizadores do movimento informaram à reportagem, no inicio da tarde de ontem, que acontece na tarde desta quarta-feira (29), reunião com o prefeito, onde se tentará chegar a um acordo. Em seguida, precisamente às 18hs eles realizam assembleia de toda a categoria, objetivando avaliar uma possível proposta da administração e  definir quais os rumos a tomar nos próximos dias.
 

Caso de raiva em morcegos confira..

Raiva: Pira registra 3 casos da doença em morcegos
Notícia publicada em 27/02/2012 - 14:09 - Autor: Canal Rio Claro Imprimir  
 

O Centro de Controle de Zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde, iniciará na segunda-feira, 27 de fevereiro, trabalho de cobertura de foco de raiva em morcegos, no Centro de Piracicaba. Este ano, o município já registrou três casos positivos da doença no animal, todos no respectivo bairro.

Nos anos de 2009 e 2010, foram diagnosticados nove casos de morcegos positivos em cada ano, e no ano passado foram três casos.

A ação será realizada por Agentes de Zoonoses e pelos Agentes Comunitários de Saúde do Programa de Saúde da Família (PSF). Regina Lex, bióloga do CCZ, explica que todos os funcionários estarão portando o crachá de identificação. “É muito importante que a população receba bem os agentes e as orientações, pois o assunto merece destaque”, completou a bióloga.

As ruas dentro da área de abrangência das atividades são: da Rua Dom Pedro I, entre as Ruas do Rosário e Av. Armando Salles até a Rua Cristiano Cleopath, entre as ruas Tiradentes e Av. Armando Salles; e da Av. Beira Rio, entre as ruas Rangel Pestana à Rua Manoel Francisco Rosa até a Rua Santa Cruz, entre as Ruas Dr. Otávio Teixeira Mendes e Rua Treze de Maio.

Tire suas duvida sobre contribuição sindical

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS

O artigo 149 da Constituição Federal prevê a Contribuição Sindical, nos seguintes termos:

“Art. 149” - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

“Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.” 

Os artigos 578 e 579 da CLT prevêem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical".

FILIAÇÃO – OBRIGATORIEDADE

Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso fazem  jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. Algumas pessoas utilizam-se da terminologia "imposto sindical" para referir-se a esta obrigatoriedade.

CONTRIBUIÇÃO DOS EMPREGADOS

A Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento.
O desconto da contribuição sindical corresponde a um dia normal de trabalho, ou seja, vai ser composta da remuneração que corresponda à jornada diária normal do empregado.

DESCONTO

Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados, relativa ao mês de março de cada ano, a Contribuição Sindical por estes devida aos respectivos sindicatos.

Admissão Antes do Mês de Março
Admissão no Mês de Março

Deve-se verificar se o empregado não sofreu o desconto respectivo na empresa anterior, caso em que este não poderá sofrer outro desconto. Referida hipótese deverá ser anotada na ficha de Registro de Empregados.
Caso não tenha ocorrido qualquer desconto, o mesmo deverá ocorrer no próprio mês de março, para recolhimento em abril.

Admissão Após o Mês de Março

PROFISSIONAL LIBERAL COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Considera-se profissional liberal aquele que exerce com independência ou autonomia profissão ligada à aplicação de seus conhecimentos técnicos e para a qual possua diploma legal que o autorize ao exercício da respectiva atividade.

Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício - Não Exercício da Atividade Equivalente a Seu Título
Os empregados que, embora liberais, não exerçam na empresa atividade equivalente a seu título, deverão contribuir à entidade sindical da Categoria Profissional preponderante da empresa, ainda que, simultaneamente, fora da empresa, exerça sua atividade liberal e efetue a respectiva Contribuição Sindical.

Advogados Empregados
Técnicos em Contabilidade

ANOTAÇÕES EM FICHA OU LIVRO DE REGISTRO

A empresa deverá anotar na ficha ou na folha do livro de Registro de Empregados as informações relativas à Contribuição Sindical paga. A citada anotação deve ser feita para efeitos de controle da empresa, uma vez que a Portaria MTb nº 3.626/91, alterada pela Portaria MTb nº 3.024/92, não exige as referidas anotações.


Ministério da Saúde investe na Atenção Básica

SAÚDE DA FAMÍLIA

Ministério credencia mais equipes em 20 estados

Ao todo, 131 municípios foram beneficiados com recursos garantidos pelo governo federal para custear as novas equipes. Incentivos financeiros podem aumentar se gestores locais do SUS participarem da Estratégia Saúde Mais Perto de Você/Controle e Qualidade
Para ampliar o acesso da população à atenção básica por meio da Estratégia Saúde da Família, o Ministério da Saúde credenciou mais 682 Agentes Comunitários de Saúde, 104 Equipes de Saúde da Família e 155 Equipes de Saúde Bucal em 20 estados. Ao todo, 131 municípios foram beneficiados com recursos financeiros garantidos pelo governo federal para custear as novas equipes. Os estados contemplados são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
O credenciamento destas equipes está previsto em portarias publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (27). Os valores repassados aos municípios integram o chamado Piso da Atenção Básica (PAB) Variável, que prevê um incentivo anual que varia de R$ 80,4 mil a R$ 120,6 mil por Equipe de Saúde da Família, de R$ 9 mil por Agente Comunitário de Saúde e de R$ 25,2 mil a R$ 33,6 mil por Equipe de Saúde Bucal.
Esses recursos podem ser superiores caso os gestores locais do Sistema Único de Saúde participem da Estratégia Saúde Mais Perto de Você/Controle e Qualidade, que prevê o repasse de incentivo financeiro federal mediante o cumprimento de metas qualidade na assistência prestada aos usuários do SUS.
ATENÇÃO BÁSICA– O Saúde da Família é a principal estratégia do governo federal para reorientar o modelo de assistência à saúde da população a partir da atenção primária, que é a porta de entrada do SUS mais próxima para os usuários do sistema e capaz de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas. Atualmente, existem mais de 32 mil Equipes de Saúde da Família implantadas em 5.288 municípios, o que representa um percentual de 95% de cobertura do Saúde da Família. A estratégia é coordenada pelo Ministério da Saúde, com execução direta pelos estados, municípios e o Distrito Federal.

Por Paula Rosa, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6260 / 3580

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

FEPEACS, REGIONAL MATA NORTE: AMACS de Carpina reuni-se com a FEPEACS nesta sext...

FEPEACS, REGIONAL MATA NORTE: AMACS de Carpina reuni-se com a FEPEACS nesta sext...:     Realizada nesta sexta feira as 9 horas na cidade de Carpina  reunião dos diretores da Federação Pernambucana dos Agentes C. Saúde e a As...

AMACS de Carpina reuni-se com a FEPEACS nesta sexta feira.

    Realizada nesta sexta feira as 9 horas na cidade de Carpina  reunião dos diretores da Federação Pernambucana dos Agentes C. Saúde e a Associação dos Agentes C. de Saúde de Carpina, reunião realizada com objetivos de organizar a amacs e buscar a melhoria da classe de forma coletiva e organizada.








         

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Campanha da fraternidade 2012

Saúde Pública é tema da Campanha da Fraternidade 2012



Foto: Erasmo Salomão - ASCOM/MS
Com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, a Campanha da Fraternidade 2012, lançada nesta quarta-feira de cinzas na Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), tem o objetivo de propor a reflexão sobre a realidade da saúde do Brasil.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve no lançamento e agradeceu o gesto da CNBB de escolher o tema para estimular o debate sobre o assunto durante todo o ano. “O SUS não poderia ter tido tido um presente maior. Tenho uma grande expectativa que não só durante a quaresma, mas em todo o ano,  as pessoas discutam o Sistema Único de Saúde real, porque a partir desses debates vamos ganhar o apoio das comunidades para consolidar o SUS”, disse o ministro.
Segundo o secretário-executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, a Igreja quer colaborar para melhorias na saúde do País. “Com essa campanha nós queremos realmente procurar contribuir na consolidação do nosso SUS. Queremos mobilizar nossas comunidades com reflexões e ações nesse sentido para que tenhamos um bom envolvimento nos conselhos de saúde municipais, estaduais. Queremos que as pessoas percebam a saúde como um grande dom, mas que requer da nossa parte a incorporação de hábitos de vida saudável.”
O padre Luiz Carlos ressaltou que a campanha deste ano também pretende dar mais visibilidade ao trabalho de aproximadamente 100 mil agentes da Pastoral de Saúde, que trabalham em todo o País na atenção aos doentes mais carentes, e destacou mais detalhes  ao Blog da Saúde:

ACS de Souza PB consegue aumento...

APROVADO SALÁRIOS DE R$:1.090,00 PARA ACS E ACE..

 
Por unanimidade de votos, a Câmara Municipal de Sousa/PB, aprovou o Projeto de Lei Complementar Nº 003, 01 de agosto de 2011, o qual adequam os salários dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias (PEVA), a R$ 1.090,00, sendo majoradas em Janeiro de cada ano, com base no Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC. Vários Agentes estiveram presentes a casa Otacilio Gomes de Sá (Câmara Municipal de Sousa).
 
 
Veja a cópia do projeto de lei:
 
 
 

A|gentes de Saúde recebem bônus por meta alcançada .

AGENTES DE SAÚDE RECEBEM BONUS.

Dados do Ministério da Saúde mostram que de janeiro a 11 de fevereiro deste ano foram identificados 743,7 casos de dengue para cada 100 mil pessoas em Palmas, capital do Tocantins. Em números absolutos, foram 1.403 casos este ano, contra 312 no mesmo período do ano passado. 
 
A capital tocantinense só perde para a cidade do Rio de Janeiro em quantidade de casos, no conjunto dos dez municípios com população superior a 100 mil pessoas.

Um dos pontos de divergência entre o governo do estado e a prefeitura da capital é o pagamento de bônus aos agentes de controle da dengue, que visitam as casas, o comércio e as empresas em busca de criadouros do mosquito transmissor, onde borrifam larvicida e orientam os moradores para prevenir a doença.

Em dezembro passado, a prefeitura de Palmas recebeu verba adicional do Ministério da Saúde de cerca de R$ 300 mil para combate à doença. 
 
A partir daí, decidiu oferecer bônus no valor de R$ 150 aos agentes que cumprirem a meta de vistoriar 25 imóveis por dia
 
No total, o município dispõe de 96 agentes para inspecionar 80 mil imóveis, entre casas, terrenos baldios e centros comerciais.

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde de Palmas, Cláudio Garcia, o incentivo tem dado bom resultado. Antes do bônus, os agentes inspecionavam, em média, 15 imóveis diariamente. 
 
Nas primeiras semanas do ano, foram 41 mil visitas – 10 mil a mais em relação a janeiro de 2011. A ideia da bonificação é inspirada, informou Garcia, em iniciativa adotada em Minas Gerais e que teve sucesso.

“Estamos fazendo aquilo que deu certo em outro lugar”, disse Garcia à Agência Brasil. O diretor reconhece, porém, que o aumento das visitas não irá refletir de imediato na queda dos casos de dengue no município.

Na avaliação do diretor estadual de Vigilância de Doenças Vetoriais e Controle de Zoonoses, Whisllay Bastos, os agentes deveriam ser deslocados e as ações reforçadas em áreas da cidade que estão descobertas, em vez da premiação. “Não faz muito sentido. O Ministério Público também está questionando”.

A promotora do Ministério Público do Tocantins Maria Roseli Pery critica a iniciativa. Para ela, Palmas vive um surto de dengue porque os agentes e a gestão da secretaria municipal têm falhado. 
 
“Ele [agente] entra na residência para acabar com o foco e não realiza a atividade de forma eficiente. 
 
Essa bonificação, a meu ver, é equivocada”, disse a promotora de Justiça, responsável por cuidar de temas de saúde pública. Maria Roseli Pery quer ainda uma lista com os nomes dos agentes que não cumpriram as obrigações.


A promotora cobra que 460 agentes comunitários também se juntem a uma força tarefa para acabar com os criadouros na capital, já que fazem visitas mensais às casas para acompanhar a saúde das famílias. 
 
De acordo com o diretor Cláudio Garcia, as equipes comunitárias já ajudam a combater a dengue ao informar os agentes sobre locais onde há risco da doença, porém não andam equipados com veneno para matar o mosquito.

Integrantes das secretarias estadual e municipal de Saúde e a promotora Maria Roseli Pery têm se reunido para chegar a um consenso e estabelecer medidas para conter a doença em Palmas. 
 
O próximo encontro está marcado para quinta-feira (23), depois do carnaval. “Existe divergência de opinião da gestão estadual e municipal”, confirma a promotora.

Para as secretarias e o Ministério Público, a população precisa assumir o compromisso de prevenir a picada do mosquito dentro de casa. 
 
“A responsabilidade primária é do cidadão. 
 
É necessário um movimento da população”, disse Whisllay Bastos.



FONTE:  
http://www.cenariomt.com.br  Edição: Graça Adjuto