quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FEPEACS, REGIONAL MATA NORTE: Lançamento da cartilha de saúde dos trabalhadores ...

FEPEACS, REGIONAL MATA NORTE: Lançamento da cartilha de saúde dos trabalhadores ...: Professores lançam manual para saúde do trabalhador Publicado em  Notícias 26 de setembro de 2012 Manual também está disponível onli...

FEPEACS, REGIONAL MATA NORTE: Atenção a todos ACEs cuidado com a saúde .....

FEPEACS, REGIONAL MATA NORTE: Atenção a todos ACEs cuidado com a saúde .....:   DIVULGAÇÃO ATENÇÃO SINDICATOS E ACEs COM SAÚDE NÃO SE BRINCA Depois de muitos casos de afastamento de agentes de endemias do ...

ACS são capacitado para cuidar dos idosos....



24/09/2012 - 12:30
Curso de Aperfeiçoamento da Saúde do Idoso é finalizado em Jardim
Os 39 Agentes Comunitários de Saúde de Jardim (MS) participantes do Curso de Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso, iniciado em maio deste ano, realizaram no dia 14 de setembro o lançamento da Caderneta do Idoso no Centro de Saúde Nestor Pereira da Vila Angélica.
Marcos Barros - Divulgação Prefeitura de Jardim
Ampliar

Os Agentes Comunitários oferecem com seu trabalho, a cobertura de 70% da população do Município. O curso foi oferecido pela Escola Técnica do SUS (ETSUS), em parceria com a Gerência Estadual de Saúde do Idoso e com a Gerência Estadual da Estratégia Saúde da Família, ambas vinculadas à Coordenadoria Estadual de Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde.

Como conclusão de curso foi proposto aos Agentes Comunitários de Saúde a realização de uma atividade prática junto aos idosos de cada área abrangente da Estratégia de Saúde da Família, com a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Partindo do levantamento das três principais causas de morbidade que atingem cada população idosa, os Agentes Comunitários de Saúde elaboraram intervenções de promoção e prevenção da saúde. Também, nestes eventos foram distribuídas as Cadernetas do Idoso, promovendo a importância da utilização daquela caderneta na manutenção da saúde dos atendidos.


Durante toda a semana eventos similares aos que aconteceram no Nestor Pereira foram realizado em todas as ESFs de Jardim inclusive no ESF Rural do Distrito do Boqueirão. Em cada unidade foram realizadas ações diversificadas como palestras e ações educativas.

No dia 14, a enfermeira Janaína Willeman, coordenadora das ESFs do Nestor Pereira falou sobre o curso e sua importância para Jardim, seguido da Drª. Maria de Lourdes dos Reis, médica daquela unidade que deu dicas sobre a prevenção de hipertensão e diabetes.

A Drª. Luiza Mara Balta Quinta, fisioterapeuta, falou sobre prevenção de acidentes domésticos principalmente do risco de quedas que são comuns aos idosos. Finalizando, a ACS Milena dos Santos Peixoto, que é acadêmica do Curso de Educação Física ofereceu alongamento para os participantes.
Informações Prefeitura de Jardim

Lançamento da cartilha de saúde dos trabalhadores ACS...


Professores lançam manual para saúde do trabalhador

Publicado em Notícias
26 de setembro de 2012
Manual também está disponível online
O manual “O Agente Comunitário de Saúde e o cuidado à saúde dos trabalhadores em suas práticas cotidianas” foi lançado no VI Encontro Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), que aconteceu entre os dias 19 a 21 de setembro, em Brasília. O guia está disponível na versão online pelo endereço: www.renastonline.org
A publicação tem como principal objetivo apoiar os processos de qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para o desenvolvimento do cuidado à saúde dos trabalhadores em suas práticas cotidianas. “O manual é a contribuição da Faculdade de Medicina para consolidação das ações de saúde do trabalhador no SUS” diz a professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG, Elizabeth Dias.
Elizabeth coordena o projeto de pesquisa “Desenvolvimento de conceitos e instrumentos facilitadores da inserção de ações de Saúde do Trabalhador na Atenção Primária”, parceria do MPS com a Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGSAT), que resultou na publicação do Manual.
Além da coordenadora do projeto, também estiveram presentes no Renast os professores Tarcísio Márcio Magalhães, Ada Ávila Assunção e Jandira Maciel, todos do Departamento de Medicina Preventiva e Social.

ACS participam de curso de primeiro socorro


Publicada em 26/09/2012 - 11h35min   /  Autor:  Assessoria
Agentes Comunitários de Saúde recebem treinamento de Primeiros Socorros
A partir deste treinamento todos serão capazes de prestar atendimentos às vítimas de quaisquer acidentes ou mal súbito
A Secretaria Municipal de Saúde – SEMSAU, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO/Ariquemes) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, realizou a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS’s, os quais receberam treinamentos de primeiros socorros. O curso aconteceu nos dias 24 e 25 de setembro, no auditório do Centro Administrativo Municipal Dr. Carpintero.



De acordo com o Coordenador do SAMU, Marconi Edson Bezerra Santana, o curso surgiu da necessidade de orientar e dar subsídios aos ACS, lotados nas Unidades Básicas de Saúde – UBS’s – de todos os Bairros, para que em situações de emergência saibam como proceder nos casos de engasgamento, queda, crises convulsivas e ferimentos diversos.



O Instrutor do Curso de Primeiros Socorros, Cabo Françoso e os seus auxiliares, o Soldados Ribeiro e o enfermeiro Rogildo Vieira Machado, destacaram que a partir deste treinamento todos serão capazes de prestar atendimentos às vítimas de quaisquer acidentes ou mal súbito, antes da chegada de uma equipe especializada em “Atendimento Pré-hospitalar – APH”.



Entre os assuntos abordados aos cursistas, o primeiro passo do socorrista é a avaliação inicial do acidentado, analisar se o cenário do acidente é seguro, ver quantas vítimas, e sendo necessário o pedido de socorro para uma equipe especializada, a ligação deve ser para 193 – Corpo de Bombeiros.



O Cabo Françoso salientou que, do atendimento inicial até a chegada de uma viatura do Corpo de Bombeiros, o socorrista deve realizar os exames primários AVDI (A-Alerta/ V-Verbal/ D-Dor/ I-Inconsciente), que serve para analisar o nível de consciência. Depois avalia-se o ABCDE (A- Abertura de vias aéreas/ B-Boa ventilação/ C-Circulação/ D-Distúrbios Neurológicos/ E- Exposição da vítima e controle térmico).



Ele destaca ainda, para dois detalhes importantíssimos: o uso de luvas para evitar a contaminação e o fato da vítima não poder tomar água. “Mesmo que a vítima implore para beber água, não podemos ceder ao seu pedido, isso pode retardar todo o processo de atendimento na necessidade de cirurgia”, disse Françoso.



O Coordenador do SAMU parabenizou aos ACS’s por ter participado dessa capacitação e disse que “as orientações serão úteis no dia-a-dia desses agentes comunitários, elas servirão para orientá-los sobre os primeiros socorros e acidentes diversos”, disse Marconi Santana.

Atenção a todos ACEs cuidado com a saúde .....



 
DIVULGAÇÃO


ATENÇÃO SINDICATOS E ACEs COM SAÚDE NÃO SE BRINCA
Depois de muitos casos de afastamento de agentes de endemias do trabalho, o SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO NORTE passou a investigar as causas. Após um apurado de vários casos, constatamos que vários deles estavam relacionados aos inseticidas usados no combate a dengue, seja oDIFLUBENZURON ou NOVALURON.

Em Natal, o Presidente do SINDAS tomou as seguintes medidas: Procurou estudos científicos relacionados aos dois produtos e descobriu que ambos afetam a saúde em vários aspectos: sangue, fígado, pâncreas, olhos etc. Ao traduzirmos algumas análises feitas por um instituto americano, descobrimos que o  NOVALURON  ataca os glóbulos vermelhos, podendo causar leucemia.

Encaminhamos a denúncia ao Ministério Público do Trabalho com alguns pedidos, os  quais sugiro que os colegas sindicalistas façam o mesmo em seus estados.
VEJA A DENÚNCIA E OS ESTUDOS:


RESPOSTA A NOTIFICAÇÃO REQUISITÓRIA Nº 22648
DENUNCIANTE:   MPE- MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RN
REPRESENTADO: MUNICÍPIO DE NATAL- SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DE COMBATE ÀS ENDEMIAS.
1-    AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE:
Em relação ao trabalho executado pelos Agentes Comunitários de Saúde doravante ACS, gostaríamos de acrescentar que além dos riscos ambientais, eles têm contato com pacientes acometidos de doenças infectocontagiosas, tais como hanseníase e tuberculose. Em relação a esta ultima, esclarecemos que são os ACS que monitoram o tratamento medicamentoso dos pacientes em suas micro áreas, o que aumenta  o risco de contágio.

Do ponto de vista do ambiente de trabalho dos ACS, não se pode falar em condições estáveis, nesse caso. A cada dia, mudam os cenários da atuação do ACS e a própria dinâmica da comunidade – migrações, mudanças, invasões, violência urbana e operações policiais – afetam o seu trabalho cotidiano. Além disso, há que se levar em conta a influência das condições climáticas – calor, vento, chuva, frio – cujas consequências no seu trabalho são desconhecidas.

            Frente a essas dificuldades, identificamos que no trabalho do ACS as cargas físicas são representadas pela exposição ao calor, frio e umidade conforme a mudança climática, odores provenientes de esgotos e valas e condições de higiene ambiental e das moradias; as cargas químicas incluem fumaça e poeiras; entre as cargas orgânicas estão os contatos com pessoas portadoras de doenças infectocontagiosas, água e alimentos contaminados e ambientes; as cargas mecânicas são referidas como longas caminhadas, carregamento de pastas e mochilas pesadas e períodos de pé; e as cargas psíquicas destacam a presença de animais perigosos (cachorros, cavalos, entre outros), assédio moral no ambiente de trabalho e o risco de agressão por membros das famílias assistidas.

Como foi tecnicamente observado pelo Engenheiro do Trabalho que subscreve o Laudo Técnico, se torna indispensável o fornecimento de protetor solar e labial, bem como proteção para a cabeça e pés aos ACS. O que não ocorre há muito tempo, pois já faz mais de 3(três) anos que os ACS não recebem calçados, bonés e nem fardamento. Já em relação ao protetor solar e labial, esse é um problema que tende a se tornar crônico, pois o estoque de Protetores acabou e a Secretaria Municipal de Saúde não tem previsão para repor o estoque e fazer a distribuição.

2-    AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS:
Durante o labor de suas atividades, os agentes de Combate às Endemias estão expostos a diversos riscos no ambiente de trabalho, mas em virtude da especificidade do trabalho exercido por eles, os riscos são maiores do que os enfrentados pelos ACS. Os ACE inspecionam obrigatoriamente todas as residências, sucatas, borracharias, ferros-velhos, oficinas, comércios e terrenos baldios.

A inspeção minuciosa que deve ser feita na parte interna dos domicílios, proporciona o risco maior de contágio, pois diferente dos ACS, os agentes de endemias não sabem se naquele imóvel existe alguém com doença infecto contagiosa.

No trabalho dos ACE, as cargas físicas são representadas pela exposição intensa ao sol, ao frio e umidade, odores provenientes de esgotos e valas, das condições de higiene das moradias, dos lixões onde os ACE fazem eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti e dos reservatórios com água contaminada que devem ser inspecionados;  as cargas químicas incluem fumaça, poeiras e contato permanente com Veneno utilizado no tratamento focal e Perifocal (borrifação e fumacê); entre as cargas orgânicas estão os contatos com pessoas portadoras de doenças infectocontagiosas, águas e alimentos contaminados e ambientes; as cargas mecânicas são definidas pelas longas caminhadas, subidas e descidas em escadas, destelhamento e retalhamento das casas para poder  ter acesso às caixas d’água, bolsa pesada e longos períodos de pé; e as cargas psíquicas destacam-se pelo contato inevitável com animais perigosos (cachorros, cavalos, macacos, cobras, aranhas escorpiões, entre outros), pelos diversos casos de assédio moral por parte de supervisores e diretores de postos de saúde e pelo risco de agressão por parte de moradores, além dos constantes assaltos ocorridos em favelas e bairros periféricos.

Em relação às condições de trabalho, os agentes de Endemias vivenciam uma das situações mais críticas dos últimos três anos, pois vêm sendo obrigados a trabalhar sem fardamento, sem calçados apropriados e sem bonés. O protetor solar e labial que vinham sendo fornecidos acabou e sequer existe previsão de reposição de estoque.

Se não bastassem os riscos ambientais e físicos, há mais de cinco anos os agentes não passam por exames médicos. Ao longo desses cinco anos foram utilizados diversos larvicidas e inseticidas no combate ao Dengue, sem que houvesse nenhum treinamento ou exames médicos.

Ø  INSETICIDA USADO EM 2010- DIFLUBENZURON

Composição- diflubenzurom (250 g/kg)
Classe-Inseticida
Grupo químico-benzoiluréia
Formulação-WP - Pó Molhável
Classificação Toxicológica- IV - Pouco tóxico
Classificação ambiental- III Perigoso
Empresa- Chemtura

O produto, segundo a própria ANVISA, pode contaminar preparadores da calda mãe(supervisor), e aplicadores no campo(agente de endemias). O DIFLUBENZURON pode afetar músculos, vísceras, pele, gordura, sangue, fígado, rim e estômago.

Nota-se que a própria ANVISA admite que o trabalhador, até por exposição prolongada com o produto, pode sofrer lesões em órgãos vitais. Admite também que o DIFLUBENZURON possui baixa toxicidade aguda, porém a toxicidade mais perigosa é a crônica, pois demanda longo período de exposição ao químico, com possíveis e consequentes lesões de órgãos vitais, como já elencados acima.

O produto pode causar a toxicidade genotóxica, que é gravíssima, pois poderia causar graves lesões ao DNA do trabalhador, e no de quem eventualmente consumisse água tratada com o produto, por longo período. Há suspeita de disfunção endócrina, ou seja, glândulas como a tireóide, podem ser afetadas pela exposição ao DIFLUBENZURON.
O produto já foi classe IV (pouco tóxico), mas por ser um grande irritante dos olhos, foi revisado, e incluído na classe II (altamente tóxico). É de se observar que os pesticidas de classe II, também podem provocar séria irritação dérmica. Portanto, o trabalhador que manipula o produto, principalmente sem viseira, e luvas adequadas, corre sério, e iminente risco de lesão ocular, e sérias alergias dermatológicas.

Nota-se pela fórmula estrutural do Diflubenzuron, que a substância possui dois anéis aromáticos heterocíclicos, sendo uma extremidade, o elemento químico Cloro (CL), e na outra, o Flúor (F), o que denota alta toxicidade do Diflubenzuron, como foi de fato revisado pela ANVISA, e incluído na Classe II (alta toxicidade), motivo pelo qual foi suspenso seu uso no combate ao Dengue, o que livrou os agentes de endemias de um problema de saúde.
Ø  INSETICIDA USADO ATUALMENTE- NOVALURON

  • Origem: Alemanha
  • Fabricante: Bayer
  • Nome comercial: Mosquilon CE10%
  • Grupo químico: Benzoureia (BU)
  • Classe: Inseticida
  • Ingrediente ativo ou nome comum: NOVALURON
  • Regulamentação: Toxicidade Classe-IV – ligeiramente tóxico
  • Formulação: CE (Concentrado emulsionável)                                                             Generalidades: Pesticida de contato e ingestão–Inibe síntese de quitina–interfere na formação da cutícula.
O Laudo Técnico acostado aos Autos, em momento algum faz um estudo detalhado dos riscos aos quais os ACE estão expostos com uso permanente desses praguicidas do Programa de Controle do Dengue-PMCD. Insumos esses, fornecidos pelo Ministério da Saúde sem que antes se faça um impacto dos danos à saúde do trabalhador, ao meio ambiente e a população.
Em uma breve pesquisa, descobrimos muito a respeito de ambos os inseticidas, o que segue anexo. O NOVALURON segundo pesquisas do Fluoride Action Network (http://www.fluoridealert.org/ )  aponta graves efeitos toxicológicos notados na base de dados de animais, tais como stress oxidativo e destruição das células vermelhas do sangue (RBC), muito provavelmente devido à ação de uma anilina metabolito (3-cloro-4-(1,1,2-trifluoro-metoxi)-anilina). Resultando, portanto  na destruição dos eritrócitos. Efeitos secundários foram observados nos tecidos sanguíneos associados / órgãos e incluiu pigmentação em células de Kupffer do fígado, bem como os macrófagos do baço. Em doses mais elevadas, o efeito sobre os parâmetros dos glóbulos vermelhos é de magnitude suficiente para resultar em ANEMIA HEMOLÍTICA.

Se em 2010 era utilizado um praguicida perigoso, suspenso pela ANVISA por ter passado ao grau de toxidade II, atualmente pelo que podemos comprovar, os agentes trabalham com um praguicida não muito diferente. Ambos são usados  na lavoura para combater pestes e não existe nenhum estudo no Brasil que aponte os riscos para os seres humanos submetidos à exposição prolongada.

É um verdadeiro descaso que começa de cima para baixo, visando beneficiar grandes empresas fabricantes desses inseticidas, sem sequer se preocupar com a saúde da população e dos trabalhadores que labutarão com esses insumos fornecidos pelo Ministério da Saúde, com total aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA.

Discordamos em parte do Ludo Técnico, porque em momento algum foi abordado o assunto dos praguicidas, tão somente foi  orientado fazer exames, mas não se informou quais e nem o porquê deles.

O Laudo Técnico apesar de abordar com precisão quais são as atribuições, áreas de atuação dos ACE e ACS e como funciona o Programa Agente Comunitário-PACS e Programa Municipal de Controle do Dengue-PMCD, deixou a desejar no que se refere à saúde dos trabalhadores.  Em momento algum foi abordado o assunto dos praguicidas, sendo apenas, orientado fazer exames, mas não se informou quais e nem o porquê deles.

Considerando o grande numero de agentes afastamentos do trabalho por problemas médicos,  podemos atestar que o NOVALURON vem adoecendo os agentes. Muitos estão afastados por determinação médica com vários sintomas (irritação nos olhos, irritação dérmica e na garganta, inchaços pelo corpo, constantes dores de cabeça, queda significativa de plaquetas etc.).

A própria SMS não tem o controle de quantos agentes estão afastados do trabalho por problemas relacionados aos inseticidas, pois nem os Comunicados de Acidente de Trabalho-CAT são preenchidos. O que podemos afirmar é que os números irão aumentar e os males causados aos trabalhadores, podem ser irreversíveis, caso não sejam tomadas providências urgentes.
Portanto, considerando todo o exposto; considerando os documentos anexos, vimos respeitosamente solicitar que o Ministério Público do Trabalho adote as seguintes medidas:
a)    SEJAM citadas pessoalmente a Secretária Municipal de Saúde,               Srª. Maria do Perpétuo Socorro Nogueira e a Prefeita Municipal de Natal,   Srª. Micarla Araújo de Sousa Weber, para firmarem um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC;
b)    Que conste no TAC a realização obrigatória de exames médicos para os ACE e ACS em 30(trinta) dias e sua manutenção a cada 6(seis) meses;
c)    Que seja estabelecido um prazo curto para o fornecimento de Protetores solar e labial, fardamento,  calçados e chapéus para os ACE e ACS;
d)    Que todos os EPIs, calçados e protetores sejam acompanhados de Certificado de Aprovação-CA, de acordo com o que dispõe as portarias do MTE;
e)    Que  todos os casos de afastamento do trabalho sejam acompanhados pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador-CEREST, mediante preenchimento do Comunicado de Acidente de Trabalho-CAT;
f)     Que seja realizada uma capacitação com todos os agentes de endemias, com a participação de um Engenheiro Agrônomo, um médico do trabalho e representantes do CEREST;
g)    Que seja estipulada uma multa e uma Ação Civil Pública em caso de descumprimento e;
h)   Que seja solicitado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte um estudo detalhado sobre os males que o NOVALURON pode causar aos seres humanos;
Nestes termos.
Pede deferimento.
Cosmo Mariz( PRESIDENTE)

FONTE: Blog do SINDAS/RN

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Justiça ordenam que prefeitura redmita cera de 80 acs

Justiça ordena que prefeitura de Criciúma readmita cerca de 80 profissionais da saúde imediatamente
Justiça - 13/09/2012 - 17h41min
   



Criciúma - Todos os agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias demitidos pela Prefeitura de Criciúma a partir de maio deste ano, um total aproximado de 80 profissionais, deverão ser imediatamente readmitidos. A decisão integra sentença da juíza Eliza Maria Strapazzon, em mandado de segurança ingressado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Criciúma e Região (Siserp), representando todos os exonerados. “A administração pode e deve recorrer ao Tribunal de Justiça, mas tem que cumprir a ordem e readmitir o pessoal”, esclarece o advogado Haroldo Bez Batti, assessorjurídico do Siserp.

A disputa jurídica tem início a partir do processo seletivo aberto pela prefeitura, em 2008, para contratar 59 agentes comunitários de saúde e sete agentes de combate a endemias. O processo foi realizado e o pessoal admitido. No ano seguinte, em 2009, novo processo foi aberto e mais 60 agentes comunitários de saúde foram admitidos. Em dezembro de 2011, novo edital foi lançado pela administração, desta vez para contratar 226 agentes comunitários de saúde e três agentes de combate a endemias, quando se instalou o impasse.
A administração, logo após publicar o edital, emitiu Memorando orientando que os agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias com mais de dois anos de atuação realizassem o processo seletivo. Em janeiro deste ano, a diretoria do Siserp requereu à prefeitura, com base em legislação federal, que isentasse os atuais agentes de novo processo seletivo, já que haviam passado por procedimento igual no passado. No dia 12 de janeiro, a administração emitiu novo memorando desobrigando os agentes com mais de dois anos de atividades de passar pelo processo seletivo.
A partir do mês de maio, no entanto, os agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias que não haviam realizado novo processo seletivo passaram a ser demitidos, gerando o mandado de segurança impetrado pela assessoria jurídica do sindicato. A sentença de mérito foi prolatada nesta semana e os interessados informados em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, no Siserp.

“Imediatamente cada agente vai requerer que seja readmitido, com base na sentença judicial e vamos aguardar o resultado do recurso que a administração deve fazer ao TJ; se mantida a decisão de primeiro grau os servidores terão direito a receber pelos meses em que ficaram de fora do serviço público”, explicou o advogado Haroldo Bez Batti Filho. Segundo a presidente do Siserp, Maria Bárbara Teixeira Righetto, nesta sexta-feira (14) representantes do sindicato e as agentes exoneradas iniciam, na Prefeitura, o processo para o retorno ao trabalho.

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma e Região


Mudança de trabalho pode ajuda descobrir paciente com tuberculose


21.08.2012

Na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, uma pesquisa aponta que é necessário rever o processo de trabalho dos serviços de saúde para a descoberta precoce de casos de tuberculose, a chamada Busca de Sintomático Respiratório (BSR). A descoberta acontece a partir do questionamento de sintomas respiratórios como presença de tosse há três ou mais semanas de duração. Para que a busca aconteça, a enfermeira Beatriz Estuque Scatolin, autora do estudo, defende melhorias na capacitação e formação dos profissionais de saúde nessa área, especialmente, dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que mantêm vínculo mais próximo com a comunidade.
 
Para o estudo foram entrevistados 210 agentes comunitários de saúde, em dois municípios brasileiros, Natal (Rio Grande do Norte), e Ribeirão Preto, (São Paulo), considerados prioritários para o controle da tuberculose, segundo o Ministério da Saúde. Em Natal, as principais fragilidades reveladas pelo estudo foram em relação à estrutura dos serviços de saúde para a BSR. Entre elas, a baixa utilização da baciloscopia de escarro – teste que confirma o diagnóstico de tuberculose pulmonar, ausência de geladeira para armazenar a amostra de escarro e a falta de laboratórios responsáveis pelo recolhimento dessas amostras.
 
Já em Ribeirão Preto, além da baixa utilização da baciloscopia de escarro, verificou-se ausência de livro deregistro de sintomáticos respiratórios, falta de profissionais da atenção básica, responsáveis pelo cuidado do doente, e de rotina sistematizada para o atendimento do suspeito de tuberculose. Outros fatores preocupantes nas duas cidades, diz a pesquisadora, são a fragilidade na ação de investigação da tosse nas visitas domiciliares; a falta de oferta de pote de escarro; falta de parcerias com a comunidade para a BSR e para discussões sobre a tuberculose.
 
Agentes Comunitários
Na percepção dos Agentes Comunitários de Saúde, houve satisfação no treinamento e preparo dos agentes para o controle e identificação da tuberculose. “A boa notícia é que as informações sobre a doença que chegam a comunidade, a participação dos agentes em discussões sobre a tuberculose no serviço de saúde e o apoio institucional em situação de suspeita da doença são adequados”, diz a pesquisadora.
 
Segundo Beatriz, para melhorar a situação encontrada é preciso dar ênfase na educação permanente em saúde, além de capacitar e melhorar a formação desses profissionais, especialmente os agentes comunitários que mantêm vínculo mais próximo com a comunidade.
 
Uma ação compartilhada entre os vários seguimentos sociais como meio de fortalecer as ações à tuberculose, em especial a busca precoce por sintomas, também é apontada como fundamental pela pesquisadora. “A enfermagem como supervisora do trabalho dos agentes possui um papel fundamental no êxito na BSR”, conclui Beatriz.
A dissertação “A Busca de sintomáticos respiratórios de tuberculose pelo Agente Comunitário de Saúde em dois municípios prioritários: Natal e Ribeirão Preto” foi orientada pelo professor Pedro Fredemir Palha, da EERP, e defendida em março deste ano.

Já não basta o que os acs faz querem ampliar as atribuições e o piso que bom nada...


PROJETO AMPLIA ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3664/12, do Senado, que inclui entre as atribuições do agente comunitário de saúde a coleta de dados sobre aspectos:
  • sociais,
  • econômicos,
  • sanitários e
  • culturais.
Autor da proposta, o então Senador Eduardo Amorim (PSC-SE) ressaltou que o agente comunitário goza da confiança da comunidade, podendo ser um excelente porta-voz dos problemas relatados pela população. “Ao atuar como ‘agente de cidadania’, o agente comunitário da saúde amplia a sua participação na vida daquelas famílias, podendo contribuir muito para a melhoria da qualidade de vida”, afirma.
Tramitação
 
A matéria tramita apensada  ao PL 7495/06, do Senado, que cria 5.365empregos públicos de Agente de Combate às Endemias, no âmbito do Quadro Suplementar de Combate às Endemias da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Ao todo são 20 proposições que estão prontas para votação em Plenário.
FONTE: FOLHA Maranhão.com
VAMOS FICAR DE OLHOS ABERTOS NOSSOS REPRESENTANTES EM BRASÍLIA PARA NÃO SERMOS PEGOS DE SURPRESA.

Governo do Distrito Federal Valoriza ACS


GDF valoriza agentes e assina acordo coletivo

Medida prevê abono salarial de R$ 3 mil aos servidores

Tamanho da Fonte     Redação Jornal Coletivo
O governador em exercício, Tadeu Filippelli, destacou o fantástico trabalho prestado pelos servidores na área primária de saúdeFoto: Ronaldo SilvaO governador em exercício, Tadeu Filippelli, destacou o fantástico trabalho prestado pelos servidores na área primária de saúde
O governador  em exercício, Tadeu Filippelli, assinou, ontem, o acordo coletivo de trabalho dos agentes de vigilância ambiental em Saúde e agentes comunitários de saúde. A medida, que prevê abono salarial e melhores condições de trabalho à categoria, também foi assinada pelos secretários de Saúde, Rafael Barbosa, de Administração, Wilmar Lacerda, e pelo presidente do sindicato que representa os agentes, Aldemir Domício da Silva.

O entendimento entre GDF e o Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do DF  tem como destaque o pagamento de um abono salarial de R$ 3 mil, que será parcelado em dez meses. Para Filippelli, a medida reconhece a importância desses trabalhadores. “Os agentes traduzem as demandas, as necessidades da população e, sobretudo, orientam a comunidade em determinadas ações do governo. Eles fazem um trabalho fantástico para a rede de saúde, com regressão de determinados problemas dessa área, e, no entanto, integram a categoria de menor salário”.  Wilmar Lacerda comemorou a valorização dos servidores. “É graças ao trabalho de vocês que conseguimos reduzir a incidência da dengue no DF. O abono concedido foi prometido pelo atual governo no fim da greve dos agentes, em outubro de 2011, e o pagamento será iniciado até dez dias úteis, a contar da assinatura do documento. Esse foi o primeiro acordo fechado entre o GDF e o sindicato, formado por 1,5 mil trabalhadores ativos.

Limite prudencial da LRF não será ultrapassado

O documento assinado pelo GDF e o Sindivacs contém 48 cláusulas. Entre as medidas previstas estão licença-maternidade e paternidade, indenização de transporte para exercício em zona rural, fornecimento gratuito aos empregados que trabalham na rua, de bloqueador solar, e curso técnico. O recurso utilizado para pagamento do abono, já disponível, tem origem na área federal, o que não afetará o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.



Os agentes orientam a comunidade em determinadas ações do governo”. 

Tadeu Filippelli, governador em exercício

sábado, 8 de setembro de 2012


SAÚDE PÚBLICA

Agentes recebem 116 motocicletas

24.08.2012
Os veículos serão utilizados pelos profissionais de saúde para visitar as famílias em várias comunidades
Limoeiro do Norte Maior mobilidade para o atendimento e, assim, possibilidade de aumento de cobertura é o que se espera com a aquisição de 116 motocicletas para os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias no Município de Limoeiro do Norte.

As motocicletas foram entregues no fim de semana passado e, já nesta semana, os agentes de saúde de Limoeiro do Norte começaram a buscar os seus veículos para mobilidade FOTO: CARLOS ARAÚJO


As duas categorias de agentes já receberam os veículos, que serão usados para as visitas às comunidades. Esses profissionais chegarão mais rápido aos destinos, sendo Limoeiro do Norte uma cidade com muitas comunidades e na escalada contra a epidemia de dengue. As motocicletas foram entregues no fim de semana passado e, já nesta semana, os agentes de saúde começaram a buscar os seus veículos para mobilidade.

Eles trabalham nas comunidades de Antonio Holanda de Oliveira, Boa Fé, Bom Nome, Centro, José Simões, Limoeirinho, Luis Alves de Freitas, Monsenhor Otávio, Santa Luzia, Brotolândia e João XXIII.

"Estamos reordenando a rede de atendimento do ponto de vista da infraestrutura, mas não basta um prédio novo e novos equipamentos. O novo padrão de atendimento pensado para a saúde da família passa, fundamentalmente, pelas pessoas envolvidas neste trabalho", afirmou secretário municipal de Saúde, Fábio Moita.

Patrimônio público
A entrega dos veículos foi feita pelo prefeito municipal João Dilmar da Silva, que fez dois pedidos aos agentes. "Zelem o patrimônio público como se fossem de vocês, e atendam bem cada casa, cada família que visitarem, pois ambos ganham com isso", afirmou o prefeito.

Os veículos possuem motores com potência inferior a 50 cilindradas, o que não incorre nas mesmas obrigações do Código Nacional de Trânsito (CNT) que veículos automotores comuns. Os veículos custaram, aproximadamente, R$ 350 mil, entre emenda parlamentar e contrapartida da Prefeitura. As mais de 30 comunidades existentes no Município estão baseadas em 14 unidades básicas de saúde.

Para o prefeito João Dilmar, a aquisição dos transportes motorizados para agentes de saúde é uma prática inovadora que merece ser repercutida nas demais cidades do Estado do Ceará, especialmente, por existirem muitas comunidades rurais e até mesmo residências distantes uma das outras, a serem percorridas pelos agentes.

A motorização da mobilidade aos agentes de saúde é adotada em alguns Municípios brasileiros. A aquisição desses veículos pelas prefeituras é discutida também em âmbito federal. Em novembro do ano passado, a Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou a isenção de tributos para as motos de até 125 cilindradas adquiridas para os agentes de saúde.

Os deputados votaram para que as motos adquiridas pelas prefeituras pelos agentes comunitários de saúde e os de combate às endemias possam ter a isenção tributária. O mesmo ocorrendo para bicicletas. Dentre as condições está a obrigatoriedade de vínculo de trabalho dos agentes com o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo proibida a venda (no caso da compra feita pelos agentes) num prazo de três anos após aquisição.

O agente de saúde é o profissional que está na ponta (a outra seria o Ministério da Saúde), sendo o mais próximo dos beneficiados pelo atendimento. É quem conhece as famílias, chama as pessoas pelo nome e possui conhecimento sobre o perfil da saúde onde trabalha.

Mais informações:
Prefeitura Municipal de Limoeiro do Norte (Secretaria de Saúde)
Rua Cel. Antônio Joaquim, 2121 Centro - Limoeiro do Norte/CE
Telefone: (88) 3423.1590 

Estudo revela que deve haver melhora nos serviços de saúde para a descoberta precoce da tuberculose







 


26/08/2012-13h15

Um estudo da USP aponta que deve haver uma melhora na capacitação e formação dos profissionais de saúde para realizarem o diagnóstico de casos de tuberculose, especialmente dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que mantêm vínculo mais próximo com a comunidade, informa o portal Isaúde.net.

Segundo o Ministério da Sáude, Natal (RN) e Ribeirão Preto (SP) são locais considerados prioritários para o controle da tuberculose. O Isaúde informou que foram entrevistados 210 agentes comunitários de saúde nestes municípios para a realização do estudo.

Confira a matéria na íntegra:

Levantamento da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que é necessário rever o processo de trabalho dos serviços de saúde para a descoberta precoce de casos de tuberculose, a chamada Busca de Sintomático Respiratório (BSR).

A descoberta acontece a partir do questionamento de sintomas respiratórios como presença de tosse há três ou mais semanas de duração. Para que a busca aconteça, a enfermeira Beatriz Estuque Scatolin, autora do estudo, defende melhorias na capacitação e formação dos profissionais de saúde nessa área, especialmente, dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que mantêm vínculo mais próximo com a comunidade.

Para o estudo foram entrevistados 210 agentes comunitários de saúde, em dois municípios brasileiros, Natal (Rio Grande do Norte), e Ribeirão Preto, (São Paulo), considerados prioritários para o controle da tuberculose, segundo o Ministério da Saúde.

Em Natal, as principais fragilidades reveladas pelo estudo foram em relação à estrutura dos serviços de saúde para a BSR. Entre elas, a baixa utilização da baciloscopia de escarro teste que confirma o diagnóstico de tuberculose pulmonar, ausência de geladeira para armazenar a amostra de escarro e a falta de laboratórios responsáveis pelo recolhimento dessas amostras.

Já em Ribeirão Preto, além da baixa utilização da baciloscopia de escarro, verificou-se ausência de livro deregistro de sintomáticos respiratórios, falta de profissionais da atenção básica, responsáveis pelo cuidado do doente, e de rotina sistematizada para o atendimento do suspeito de tuberculose. Outros fatores preocupantes nas duas cidades, diz a pesquisadora, são a fragilidade na ação de investigação da tosse nas visitas domiciliares; a falta de oferta de pote de escarro; falta de parcerias com a comunidade para a BSR e para discussões sobre a tuberculose.

Agentes Comunitários

Na percepção dos Agentes Comunitários de Saúde, houve satisfação no treinamento e preparo dos agentes para o controle e identificação da tuberculose. " A boa notícia é que as informações sobre a doença que chegam a comunidade, a participação dos agentes em discussões sobre a tuberculose no serviço de saúde e o apoio institucional em situação de suspeita da doença são adequados" , diz a pesquisadora.

Segundo Beatriz, para melhorar a situação encontrada é preciso dar ênfase na educação permanente em saúde, além de capacitar e melhorar a formação desses profissionais, especialmente os agentes comunitários que mantêm vínculo mais próximo com a comunidade.
Uma ação compartilhada entre os vários seguimentos sociais como meio de fortalecer as ações à tuberculose, em especial a busca precoce por sintomas, também é apontada como fundamental pela pesquisadora. " A enfermagem como supervisora do trabalho dos agentes possui um papel fundamental no êxito na BSR" , conclui Beatriz.


Fonte: Isaúde.net