quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Agentes comunitários de saúde ocupam o Palácio da Abolição      



Os agentes comunitários de saúde iniciaram um acampamento em protesto nesta quinta-feira, 9, na lateral do Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado do Ceará. A categoria deflagrou greve nesta quarta-feira, 8, quando foram realizadas reuniões regionais em municípios do Interior. Segundo o Sindsaúde, os agentes se concentraram nesta manhã na Praça da Bandeira e, depois, seguiram para o Palácio, onde devem permanecer acampados até receberem um retorno do Governo.
De acordo com a secretária geral do sindicato, Marta Brandão, entre as principais reivindicações, estão o adicional de insalubridade de 20% e a ampliação da licença maternidade de quatro para seis meses. ''Queremos pressionar o governo a cumprir o termo de compromisso assinado no dia 31 de março com alteração em leis que deviam ser enviadas até 20 de junho. Vamos permanecer acampados até que o documento seja enviado à Assembleia Legislativa'', explica Brandão. Ela também informou ao O POVO Online que a comissão de greve para negociar com o Governo já foi indicada, mas, o sindicato ainda não teve respostas.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa-CE), disse que os 8.232 agentes de saúde do estado em greve deixaram de ser trabalhadores municipais em 2008 e foram incorporados pelo Governo, "passando a ser protegidos pela CLT e a receber os salários rigorosamente a cada dia 1º do mês, no mesma data dos servidores da Secretaria Estadual da Saúde". A Sesa-CE esclareceu ainda que a folha de pagamento dos agentes é de R$5.909.260,42 feito exclusivamente com recursos do Tesouro do Estado e a licença maternidade é de 120 dias, "como todas as trabalhadoras regidas pela Consolidação das Leis Trabalhadistas".
fonte Fortaleza
 Redação O POVO Onlin
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